Tudo o que se pode dizer sobre o Francisco Monteiro é pouco para ilustrar a grandeza da sua alma.Entre tantas outras obras a que se dedicou, alimentou o DIAF (Diálogo para o Aprofundamento da Fé) num trabalho espiritual que se estendeu por 12 anos.

Neste grupo, tanto nos sentimos acolhidos pelo seu sorriso e animados pela sua gargalhada franca – que muito traduziam a sua alegria na Fé –como fomos abraçados pelas suas orações em horas de dificuldade.

Sempre instados a manter-nos a par da atualidade, através das notícias que nos propunha discutir, demos particular atenção às encíclicas e propostas do pontificado de Francisco, às quais sempre associava textos inspiradores.

Nunca deixámos de persistir, pela sua força e inabalável determinação, nas propostas mais longas.

À sua liderança forte do grupo, que se manifestava nas propostas de oração, contrapunha o silêncio na escuta. Era com enorme paciência e generosidade que permitia que as discussões perdessem o rumo que tinha traçado. A sua postura veemente e convicta nunca o impediu de ser acolhedor, aberto e disponível para considerar as posições contrárias à sua. Porque, com o Francisco, era sempre o sentido de Deus e nunca o seu interesse pessoal que contava.

Por tudo o que dele recebemos, estamos agradecidos pela sua dedicação sem limites a esta função de nos orientar, que cumpriu, até em ocasiões onde a sua saúde ditaria o sossego.

O seu legado é precioso para cada um dos membros do DIAF e tudo faremos para dar continuidade ao trabalho que fez em nós.