Sacramentos

Baptismo

O sacramento do Baptismo pode ser celebrado na Paróquia de S. Francisco Xavier em três templos:
Nova Igreja Paroquial, Igreja de  Caselas e Ermida de S. Jerónimo.
Estes Templos são muito solicitados para as Celebrações, pelo que é necessário fazer a marcação com muita antecedência. 

O primeiro contacto para as marcações pode ser presencial (Rua João Dias, 53 – 1400-221 Lisboa), no horário 16h00-19h00 de terça a sexta-feira e 10h00-13h00 ao sábado, por telefone (210966989), no mesmo horário, ou por e-mail para sfxavier@paroquiasfxavier.org.
Será sempre necessário, pelo menos, um contacto presencial.

Aos Domingos e Feriados Religiosos não se realizam baptismos na Ermida de S. Jerónimo.

Para os baptismos neste templo, nos restantes dias, os Pais devem trazer celebrante. Caso o celebrante seja de fora da Paróquia, é necessário indicar o nome completo do Sacerdote ou do Diácono, onde exercem o seu múnus pastoral e se pertencem a alguma Comunidade Religiosa.

Decoração
A decoração será da responsabilidade dos interessados, a ser combinada com antecedência. Caso seja necessária, a decoração poderá ser feita na véspera, marcando uma hora no Secretariado Paroquial.

Não é permitido espalhar flores ou pétalas, no chão da Igreja. A decoração dos bancos corridos só pode ser feita por meio de atilhos, nunca com fita cola.

Havendo mais que um baptismo, no mesmo dia, não será possível alterar a decoração da Igreja. Os pais dos baptismos desse dia terão de combinar uma decoração conjunta e, eventualmente, partilhar as despesas.
Segundo as normas litúrgicas, não é permitido ornamentar com flores, no Tempo da Quaresma que vai da Quarta-feira das Cinzas até à Quinta-feira Santa.
Não há celebrações no Tríduo Santo.

 

Normas para o Baptismo

Pedido de Baptismo
Estimados pais

É com o maior gosto que registamos o pedido de baptismo
do(a) vosso(o) filho(a) ____________________________________________________.

E pedimos a vossa melhor atenção para os seguintes pontos:

1. Se não residirdes na área da Paróquia de S. Francisco Xavier, devereis dirigir-vos à paróquia da vossa área de residência, a fim de obter o documento de transferência para baptizar o(a) vosso(a) filho(a) nesta paróquia.

2. É requerida uma reunião de preparação para o Baptismo, destinada aos pais e padrinhos, que poderá ser feita nesta Paróquia de S. Francisco Xavier, ou então na paróquia de residência de cada um. Se a preparação for feita noutra paróquia, deverá ser entregue o documento comprovativo da mesma.

3. Os padrinhos devem ser baptizados, sendo necessário entregar nos nossos serviços a respectiva certidão de Baptismo.

4. Pelo menos um dos padrinhos deverá ter recebido o Sacramento do Crisma, que será necessário comprovar também, mediante certidão.

5. NOTA IMPORTANTE: Se nenhum for crismado, estarão presentes na celebração apenas como testemunhas.

6. Também só poderão ser padrinhos, se, sendo casados, o forem pela Igreja, o que também deve ser comprovado mediante certidão (normalmente é suficiente a certidão de baptismo). Se eventualmente forem apenas casados civilmente ou viverem em união de facto, estarão presentes na celebração apenas como testemunhas.

7. Para o Baptismo de filhos de pais solteiros, requer-se autorização por escrito de, pelo menos, uma das partes.

8. Deve ser entregue no Cartório Paroquial a Certidão de nascimento da criança.

9. Deve ser entregue no Cartório Paroquial, depois de preenchido e assinado, o impresso designado como PEDIDO DE BAPTISMO.

10. É solicitada uma contribuição espontânea para a Igreja (a entregar no final da celebração, após as assinaturas).

No SITE (Página da Internet) da nossa Paróquia (www.paroquiasfxavier.org) encontrará:

1) Um impresso que deve ser preenchido em computador cuidadosamente*, pois os dados irão para o Livro de Assento do Baptismo.

O endereço de email a utilizar é sfxavier@paroquiasfxavier.org
Se preferir, pode imprimir o formulário, preenchê-lo manualmente e depois entregar no Secretariado Paroquial.

2) Também poderão ter acesso a todo Rito do Baptismo, disponível nesta mesma página.

Aconselhamos a que escolham as leituras.

* Para preencher os formulários basta completar os campos com os dados, imprimir e entregar na Igreja ou enviar o formulário preenchido por email para sfxavier@paroquiasfxavier.org

 

Do Catecismo da Igreja Católica:
I. Como se chama este sacramento? Chama-se Baptismo, por causa do rito central com que se realiza: baptizar (baptizeis, em grego) significa «mergulhar», «imergir». A «imersão» na água simboliza a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele como «nova criatura» (2 Cor 5, 17; Gl 6, 15).

1215. Este sacramento é também chamado «banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo» (Tt 3, 5), porque significa e realiza aquele nascimento da água e do Espírito, sem o qual «ninguém pode entrar no Reino de Deus» (Jo 3, 5).

1216. «Este banho é chamado iluminação, porque aqueles que recebem este ensinamento [catequético] ficam com o espírito iluminado…». Tendo recebido no Baptismo o Verbo, «luz verdadeira que ilumina todo o homem» (Jo 1, 9), o baptizado, «depois de ter sido iluminado», tornou-se «filho da luz» e ele próprio «luz» (Ef 5, 8):
«O Baptismo é o mais belo e magnífico dos dons de Deus […] Chamamos-lhe dom, graça, unção, iluminação, veste de incorruptibilidade, banho de regeneração, selo e tudo o que há de mais precioso. Dom, porque é conferido àqueles que não trazem nada: graça, porque é dado mesmo aos culpados: baptismo, porque o pecado é sepultado nas águas; unção, porque é sagrado e régio (como aqueles que são ungidos); iluminação, porque é luz irradiante; veste, porque cobre a nossa vergonha; banho, porque lava; selo, porque nos guarda e é sinal do senhorio de Deus».

Link para os Sacramentos de Iniciação Cristã, in Catecismo da Igreja Católica

 

Crisma/Confirmação

Com o Baptismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos «sacramentos da iniciação cristã», cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a plenitude da graça baptismal. Com efeito, os baptizados «pelo sacramento da Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo» (Lumen Gentium 11)

Na Paróquia de São Francisco Xavier, a celebração do Crisma é feita em conjunto com a Paróquia de Santa Maria de Belém, onde se realizam os cursos de preparação.

Na duas paróquias, o Sacramento é ministrado pelo Bispo responsável pela Vigararia III de Lisboa, actualmente D. Américo Aguiar.

Neste ano de 2020, o Curso de Preparação para o Crisma nas duas Paróquias inicia-se no dia 31 de Janeiro, pelas 21h30, no Secretariado Paroquial de Santa Maria de Belém (Rua dos Jerónimos, 3).

O curso é orientado pelo Pe. António Borges, Vigário das duas Paróquias.

A data do Crisma será anunciada mais tarde.

 

Do Catecismo da Igreja Católica:
IV. Quem pode receber este sacramento?
1306. Todo o baptizado ainda não confirmado pode e deve receber o sacramento da Confirmação. Uma vez que Baptismo, Confirmação e Eucaristia formam uma unidade, segue-se que «os fiéis têm obrigação de receber este sacramento no tempo devido», porque, sem a Confirmação e a Eucaristia, o sacramento do Baptismo é, sem dúvida, válido e eficaz, mas a iniciação cristã fica incompleta.

1307. O costume latino, desde há séculos, aponta «a idade da discrição» como ponta de referência para se receber a Confirmação. Em perigo de morte, porém, devem confirmar-se as crianças, mesmo que ainda não tenham atingido a idade da discrição .

1308. Se por vezes se fala da Confirmação como «sacramento da maturidade cristã», não deve, no entanto, confundir-se a idade adulta da fé com a idade adulta do crescimento natural, nem esquecer-se que a graça baptismal é uma graça de eleição gratuita e imerecida, que não precisa duma «ratificação» para se tornar efectiva.
São Tomás recorda isso mesmo:
«A idade do corpo não constitui um prejuízo para a alma. Por isso, mesmo na infância, o homem pode receber a perfeição da idade espiritual de que fala a Sabedoria (4, 8): «A velhice honrada não é a que dão os longos dias, nem se avalia pelo número dos anos». E foi assim que muitas crianças, graças à fortaleza do Espírito Santo que tinham recebido, lutaram corajosamente e até ao sangue por Cristo».

Link para os Sacramentos da Iniciação Cristã, in Catecismo da Igreja Católica

 

Eucaristia

A sagrada Eucaristia completa a iniciação cristã. Aqueles que foram elevados à dignidade do sacerdócio real pelo Baptismo e configurados mais profundamente com Cristo pela Confirmação, esses, por meio da Eucaristia, participam, com toda a comunidade, no próprio sacrifício do Senhor.

«O nosso Salvador instituiu na última ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e sangue, para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até voltar, o sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura». Catecismo da Igreja Católica, 1322 e 1323

Ao fim de semana na Paróquia de S. Francisco Xavier, a Eucaristia é celebrada  nos seguintes horários e locais:

Sábados e véspera de Dias Santificados:
18h30 – Igreja Paroquial

Domingos:
10h30 – Igreja de Caselas
12h00 – Igreja Paroquial
12h00 – Externato de S. José
18h30 – Igreja Paroquial

Para saber todas as celebrações da Eucaristia nos locais de culto da Paróquia de S. Francisco Xavier, é favor consultar os horários

 

Do Catecismo da Igreja Católica:
1324. A Eucaristia é «fonte e cume de toda a vida cristã». «Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa».

1325. «A comunhão de vida com Deus e a unidade do povo de Deus, pelas quais a Igreja é o que é, são significados e realizados pela Eucaristia. Nela se encontra o cume, ao mesmo tempo, da acção pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, e do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e, por Ele, ao Pai».

1326. Enfim, pela celebração eucarística, unimo-nos desde já à Liturgia do céu e antecipamos a vida eterna, quando «Deus for tudo em todos» (1 Cor 15, 18 ).

1327. Em síntese, a Eucaristia é o resumo e a súmula da nossa fé: «A nossa maneira de pensar está de acordo com a Eucaristia: e, por sua vez, a Eucaristia confirma a nossa maneira de pensar».

II. Como se chama este sacramento?
1328. A riqueza inesgotável deste sacramento exprime-se nos diferentes nomes que lhe são dados. Cada um destes nomes evoca alguns dos seus aspectos. Chama-se:
Eucaristia, porque é acção de graças a Deus. As palavras« eucharistein» (Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24) e «eulogein» (Mt 26, 26; Mc 14, 22) lembram as bênçãos judaicas que proclamam – sobretudo durante a refeição – as obras de Deus: a criação, a redenção e a santificação.

1329. Ceia do Senhor, porque se trata da ceia que o Senhor comeu com os discípulos na véspera da sua paixão e da antecipação do banquete nupcial do Cordeiro na Jerusalém celeste.

Fracção do Pão, porque este rito, próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão como chefe de família, sobretudo aquando da última ceia (153) . É por este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua ressurreição e é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão as suas assembleias eucarísticas. Querem com isso significar que todos os que comem do único pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e formam um só corpo n’Ele.

Assembleia eucarística («sýnaxis»), porque a Eucaristia é celebrada em assembleia de fiéis, expressão visível da Igreja.

1330. Memorial da paixão e ressurreição do Senhor.
Santo Sacrifício, porque actualiza o único sacrifício de Cristo Salvador e inclui a oferenda da Igreja; ou ainda santo Sacrifício da Missa, «Sacrifício de louvor» (Heb 13, 15) (158), Sacrifício espiritual (159) Sacrifício puro (160) e santo, pois completa e ultrapassa todos os sacrifícios da Antiga Aliança.

Santa e divina Liturgia, porque toda a liturgia da Igreja encontra o seu centro e a sua expressão mais densa na celebração deste sacramento; no mesmo sentido se lhe chama também celebração dos Santos Mistérios. Fala-se igualmente do Santíssimo Sacramento, porque é o sacramento dos sacramentos. E, com este nome, se designam as espécies eucarísticas guardadas no sacrário.
1331. Comunhão, pois é por este sacramento que nos unimos a Cristo, o qual nos torna participantes do seu corpo e do seu sangue, para formarmos um só corpo (161); chama-se ainda as coisas santas («tà hágia»; «sancta») – é o sentido primário da «comunhão dos santos» de que fala o Símbolo dos Apóstolos – , pão dos anjos, pão do céu, remédio da imortalidade, viático…

1332. Santa Missa, porque a liturgia em que se realiza o mistério da salvação termina com o envio dos fiéis («missio»), para que vão cumprir a vontade de Deus na sua vida quotidiana.

Link para os Sacramentos da Iniciação Cristã, in Catecismo da Igreja Católica

Penitência/Reconciliação

«Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão» (Lumen Gentium 11)

O Sacramento da Penitência/Reconciliação, um dos dois sacramentos de cura (o outro é o da Unção dos Doentes), é mais popularmente conhecido por Confissão. 

Para fazer uma boa confissão é necessário:
Exame de consciência – Dor ou arrependimento dos pecados cometidos – Propósito de não voltar a pecar – Confissão dos pecados – Cumprimento da Penitência

Acto de Contrição
Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e, com o auxílio da vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amen.

 

Do Catecismo da Igreja Católica:
É chamado sacramento da conversão, porque realiza sacramentalmente o apelo de Jesus à conversão (Mc 2, 1-12) e o esforço de regressar à casa do Pai (Mc 1, 15) da qual o pecador se afastou pelo pecado.

É igualmente chamado sacramento da Penitência, porque consagra uma caminhada pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação por parte do cristão pecador.

É chamado sacramento da confissão, porque o reconhecimento, a confissão dos pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num sentido profundo, este sacramento é também uma «confissão», reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador.

E chamado sacramento do perdão, porque, pela absolvição sacramental do sacerdote. Deus concede ao penitente «o perdão e a paz» (Ordo Poenintentiae, Fórmula da absolvição)

E chamado sacramento da Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Co 5, 20). Aquele que vive do amor misericordioso de Deus está pronto para responder ao apelo do Senhor: «Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão» (Mt 5, 24).

Em resumo:
1486. O perdão dos pecados cometidos depois do Baptismo é concedido por meio dum sacramento próprio, chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da Reconciliação.

1487. Quem peca, ofende a honra de Deus e o seu amor, a sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus, e o bem-estar espiritual da Igreja, da qual cada fiel deve ser pedra viva.

1488. Aos olhos da fé, não existe mal mais grave do que o pecado; nada tem piores consequências para os próprios pecadores, para a Igreja e para todo o mundo.

1489. Voltar à comunhão com Deus, depois de a ter perdido pelo pecado, é um movimento nascido da graça do mesmo Deus misericordioso e cheio de interesse pela salvação dos homens. Deve pedir-se esta graça preciosa, tanto para si mesmo como para os outros.

1490. O movimento de regresso a Deus, pela conversão e arrependimento, implica dor e aversão em relação aos pecados cometidos, e o propósito firme de não tornar a pecar no futuro. Portanto, a conversão refere-se ao passado e ao futuro: alimenta-se da esperança na misericórdia divina.

1491. O sacramento da Penitência é constituído pelo conjunto de três actos realizados pelo penitente e pela absolvição do sacerdote. Os actos do penitente são: o arrependimento, a confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a reparação e as obras de reparação.

1492. O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivações que brotam da fé. Se for motivado pelo amor de caridade para com Deus, diz-se «perfeito»; se fundado em outros motivos, diz-se «imperfeito».

1493. Aquele que quer obter a reconciliação com Deus e com a Igreja, deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não tiver confessado e de que se lembre depois de ter examinado cuidadosamente a sua consciência. A confissão das faltas veniais, sem ser em si necessária, é todavia vivamente recomendada pela Igreja.

1494. O confessor propõe ao penitente o cumprimento de certos actos de «satisfação» ou «penitência», com o fim de reparar o mal causado pelo pecado e restabelecer os hábitos próprios dum discípulo de Cristo.

1495. Só os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver; podem perdoar os pecados em nome de Cristo.

1496. Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:
– a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recupera a graça;
–  a reconciliação com a Igreja;
–  a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos pecados mortais;
–  a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
–  a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
–  o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

1497. A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua a ser o único meio ordinário para a reconciliação com Deus e com a Igreja.

1498. Por meio das indulgências, os fiéis podem obter para si próprios, e também para as almas do Purgatório, a remissão das penas temporais, consequência do pecado.

Na Paróquia de S. Francisco Xavier há confissões meia hora antes e depois das Missas (de 3ª a Domingo) e em horários especiais na Quaresma, Páscoa, Advento e Natal.

Link para os Sacramentos de Cura, in Catecismo da Igreja Católica  

Matrimónio

O sacramento do Casamento pode ser celebrado na Paróquia de S. Francisco Xavier em três templos: Nova Igreja Paroquial, Igreja de  Caselas e Ermida de S. Jerónimo.

Estes Templos são muito solicitados para as Celebrações, pelo que é necessário fazer a marcação com muita antecedência.

O primeiro contacto para as marcações pode ser presencial (Rua João Dias, 53 – 1400-221 Lisboa), no horário 16h00-19h00 de terça a sexta-feira e 10h00-13h00 ao sábado, por telefone (210966989), no mesmo horário, ou por e-mail para sfxavier@paroquiasfxavier.org.
Será sempre necessário, pelo menos, um contacto presencial.
 
Aos Domingos e Feriados Religiosos não se realizam casamentos na Ermida de S. Jerónimo. Para os casamentos neste templo, nos restantes dias, os nubentes devem trazer celebrante.

Dependendo da disponibilidade destes templos, os horários da celebração dos casamentos na Igreja Paroquial e na Igreja de Caselas serão os seguintes: Sábados, 12h00 e 13h00.

Também para os casamentos a celebrar na Igreja de Caselas os nubentes devem, em princípio, trazer celebrante.

Para os Casamentos com celebrantes de fora da Paróquia é necessário indicar o nome completo do Sacerdote ou do Diácono, onde exercem o seu múnus pastoral e se pertencem a alguma Comunidade Religiosa.

Decoração
A decoração será da responsabilidade dos interessados, a ser combinada com antecedência. Caso seja necessário, a decoração poderá ser feita na véspera, marcando uma hora no Secretariado Paroquial.

Não é permitido espalhar flores ou pétalas, no chão da Igreja. A decoração dos bancos corridos só pode ser feita por meio de atilhos, nunca com fita cola.

Havendo mais que um casamento, no mesmo dia, não será possível alterar a decoração da Igreja. As noivas desse dia terão de combinar uma decoração conjunta e, eventualmente, partilhar as despesas.

Segundo as normas litúrgicas, não é permitido ornamentar com flores, no Tempo da Quaresma que vai da Quarta-feira das Cinzas até à Quinta-feira Santa.

Não há celebrações no Tríduo Santo.

 

Preparar bem a celebração do Casamento

Depois de tomada a decisão de celebrar o Casamento, e estando já prevista uma data para a sua celebração, devem ser dados os seguintes passos:

1) Um dos noivos é residente na Paróquia de S. Francisco Xavier

Devem dirigir-se ao Cartório Paroquial de S. Francisco Xavier e exibir / entregar:
– Os Cartões de Cidadão ou Bilhetes de Identidade e as Cédulas de Vida Cristã de ambos os Noivos.
– Outros elementos de identificação solicitados (morada, telefone, futura morada depois do Casamento, etc.).

Oportunamente, marcarão um ou mais encontros com o Pároco ou outro Sacerdote.

Num momento adequado, deverão também fazer, com a devida preparação, a sua Confissão ou Reconciliação Sacramental, para que a Celebração do Matrimónio seja vivida nas melhores disposições.

E inscrever-se-ão num CURSO DE NOIVOS (ou outro CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÓNIO), como, por exemplo, o Curso de Noivos da Paróquia de Santa Maria de Belém (mais informações em: http://paroquia-smbelem.pt/), e apresentar o respectivo certificado.

Simultaneamente, deverão tratar do Processo Civil:

Devem dirigir-se à Conservatória do Registo Civil de Lisboa, Av.ª Fontes Pereira de Melo, 7 – 13, 7º Esq., Lisboa, (três meses antes da data do Casamento) e pedir a organização do Processo Civil prévio ao seu Casamento católico.

Para o efeito, é necessário apresentar:
– Certidões de nascimento e Cartão de Cidadão ou Bilhete de identidade de ambos os noivos.

O Certificado resultante deste Processo deve ser entregue nesta Paróquia, até 8 dias antes da data do Casamento (ou na Paróquia onde o Casamento for celebrado).

 

2) Noivos que não residem na Paróquia de S. Francisco Xavier

Devem dirigir-se à Paróquia da área de residência da noiva:

Pedir para organizar o processo de Casamento (e respectiva transferência), do qual resultará um Certificado do Patriarcado de Lisboa.

Simultaneamente, deverão tratar do Processo Civil:

Os noivos devem dirigir-se à Conservatória do Registo Civil da área de residência de um dos noivos (três meses antes da data do casamento), e pedir a organização do Processo Civil prévio ao seu Casamento católico. Deste processo resultará um Certificado para casamento.

Para o efeito, é necessário apresentar: Certidões de nascimento e Cartões de Cidadão/Bilhetes de identidade de ambos os noivos.

Devem igualmente dirigir-se ao Cartório Paroquial de S. Francisco Xavier:

Aqui iniciarão o processo relativo ao seu casamento.

O Certificado resultante do Processo Civil e também o Certificado do Patriarcado de Lisboa devem ser entregues nesta Paróquia, até 8 dias antes da data do Casamento.

Oportunamente, deverão inscrever-se num CURSO DE NOIVOS (ou outro CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÓNIO), como, por exemplo, o Curso de Noivos da Paróquia de Santa Maria de Belém (mais informações em: http://paroquia-smbelem.pt/), e apresentar o respectivo certificado.

Na Paróquia de S. Francisco Xavier deverão ainda marcar um encontro com o Pároco ou outro Sacerdote, para preparação da liturgia do Casamento.

Num momento adequado, deverão também fazer com a devida preparação, a sua Confissão Sacramental, para que a celebração do Matrimónio seja vivida nas melhores disposições espirituais.

3) Noivos que residem no estrangeiro

Devem dirigir-se à Paróquia onde resida um dos noivos e organizar o Processo de Casamento Católico, do qual resultará um documento da Diocese respectiva. Para isso, devem obter previamente:

Certidões de Baptismo de ambos;
Atestados de Estado Livre de ambos.

Simultaneamente, deverão tratar do Processo Civil:

Os Noivos devem ir ao Consulado de Portugal no País em que residem, onde pedem a organização de um processo para Casamento Católico em Portugal, apresentando depois na Paróquia de S. Francisco Xavier o Certificado para Casamento Católico emitido pelo mesmo Consulado.

Devem igualmente dirigir-se ao Cartório Paroquial de S. Francisco Xavier.

Aqui devem iniciar o processo relativo ao seu casamento.

Os documentos eclesiásticos e civis devem ser entregues neste Cartório Paroquial até 15 dias antes da data do Casamento.

Oportunamente, deverão inscrever-se num CURSO DE NOIVOS (ou outro CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÓNIO), como, por exemplo, o Curso de Noivos da Paróquia de Santa Maria de Belém (mais informações em: http://paroquia-smbelem.pt/), a não ser que lhes seja mais conveniente fazê-lo na paróquia onde residem, e apresentar o respectivo certificado.

Na Paróquia de S. Francisco Xavier deverão ainda marcar um encontro com o Pároco ou outro Sacerdote, para preparação da liturgia do Casamento.

Num momento adequado, deverão também fazer com a devida preparação, a sua Confissão Sacramental, para que a celebração do Matrimónio seja vivida nas melhores disposições espirituais.

4) Valores a satisfazer pela organização do processo e preparação da celebração:

Consultar o Cartório da Paróquia de S. Francisco Xavier.

5) Liturgia da celebração

O SITE da nossa Paróquia de S. Francisco Xavier traz todo o Rito de Casamento, com várias opções de leituras bíblicas e também Oração dos Fiéis.

Além disso, tem o formulário a preencher em computador pelas testemunhas do casamento *.

O endereço de email a utilizar é sfxavier@paroquiasfxavier.org.

* Para preencher os formulários basta completar os campos com os dados, imprimir e entregar na Igreja ou enviar o formulário preenchido por email para:

sfxavier@paroquiasfxavier.org.

VISITE o Site em https://www.paroquiasfxavier.org

 

Observações

As noivas deverão apresentar-se vestidas com dignidade. Não serão admitidas à celebração com as costas descobertas ou decotes acentuados.

Não serão admitidos participantes cujo traje colida com o respeito e dignidade que se exige no interior de um templo religioso. Entende-se por traje condigno aquele que assegure a cobertura de ombros, costas e pés. Também não é permitido o uso de «shorts» acima do joelho. No caso dos participantes masculinos, a cabeça deverá estar descoberta.

Orientações a transmitir pelos noivos aos fotógrafos e operadores de vídeo:

a) Os fotógrafos e operadores de vídeo devem integrar-se no ambiente litúrgico e sagrado das celebrações de que são chamados a recolher imagens.
b) Em cada casamento, e salvo circunstâncias especiais devidamente apreciadas pelo Pároco, deve haver apenas um fotógrafo (e um operador de vídeo) propostos ao Pároco e por ele aceites.

 

Música nos Casamentos

A celebração do matrimónio, no contexto de uma celebração litúrgica, é um acontecimento de maior importância. Tudo deve contribuir para a dignidade da celebração.

O canto e a música têm na celebração um valor de sinal e devem exprimir a fé da Igreja. Por isso, não se deve introduzir nada de profano ou menos conveniente para o culto divino, como as tradicionais «marchas nupciais» de Mendelssohn e Wagner, por exemplo, que não são autorizadas, não pelo seu valor artístico, mas por se tratar de musicas para outros contextos (como o da Ópera).

 

Do Catecismo da Igreja Católica:
A Sagrada Escritura começa pela criação do homem e da mulher, à imagem e semelhança de Deus, e termina com a visão das «núpcias do Cordeiro» (Ap 19, 9). Do princípio ao fim, a Escritura fala do matrimónio e do seu «mistério», da sua instituição e do sentido que Deus lhe deu, da sua origem e da sua finalidade, das suas diversas realizações ao longo da história da salvação, das suas dificuldades nascidas do pecado e da sua renovação «no Senhor» (1 Cor 7, 39), na Nova Aliança de Cristo e da Igreja. 

Link para os Sacramentos de Iniciação Cristã, in Catecismo da Igreja Católica

Unção dos Enfermos 

«Pela santa Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, toda a Igreja encomenda os doentes ao Senhor, sofredor e glorificado,  para que os alivie e os salve: mais ainda, exorta-os a que, associando-se livremente à paixão e morte de Cristo, concorram para o bem do povo de Deus» (Lumen Gentium 11)

O Sacramento da Unção dos Enfermos, um dos dois sacramentos de cura (o outro é o da Penitência/Reconciliação, mais popularmente conhecido por Confissão), era antigamente conhecido por Extrema Unção, por ser ministrado apenas aos moribundos ou logo após a morte.

Actualmente, este sacramento, que pode ser recebido várias vezes pela mesma pessoa, destina-se a auxiliar o cristão em situações de doença grave, com limitações de idade ou antes de uma operação de risco. Por isso mesmo, deve ser recebido em plena consciência e lucidez.

Para os moribundos, o sacramento a receber é a comunhão do Corpo de Cristo em forma de viático (comunhão administrada fora da igreja por um sacerdote ou um Ministro Extraordinário).

 

Do Catecismo da Igreja Católica:
EM CASO DE GRAVE ENFERMIDADE…
1514. A Unção dos Enfermos «não é sacramento só dos que estão prestes a morrer. Por isso, o tempo oportuno para a receber é certamente quando o fiel começa, por doença ou por velhice, a estar em perigo de morte» (Sacrosanctum Concilium 73).

1515. Se um doente que recebeu a Unção recupera a saúde, pode, em caso de nova enfermidade grave, receber outra vez este sacramento. No decurso da mesma doença, este sacramento pode ser repetido se o mal se agrava. É conveniente receber a Unção dos Enfermos antes duma operação cirúrgica importante. E o mesmo se diga a respeito das pessoas de idade, cuja fragilidade se acentua.
«… CHAME OS PRESBÍTEROS DA IGREJA»

1516. Só os sacerdotes (bispos e presbíteros) são ministros da Unção dos Enfermos. É dever dos pastores instruir os fiéis acerca dos benefícios deste sacramento. Que os fiéis animem os enfermos chamarem o sacerdote para receberem este sacramento. E que os doentes se preparem para o receber com boas disposições, com a ajuda do seu pastor e de toda a comunidade eclesial, convidada a rodear, de um modo muito especial, os doentes, com as suas orações e atenções fraternas.

III. Como se celebra este sacramento?
1517. Como todos os sacramentos, a Unção dos Enfermos é uma celebração litúrgica e comunitária (127) quer tenha lugar no seio da família, quer no hospital ou na igreja, para um só doente ou para um grupo deles. É muito conveniente que seja celebrada durante a Eucaristia, memorial da Páscoa do Senhor. Se as circunstâncias a tal convidarem, a celebração do sacramento pode ser precedida pelo sacramento da Penitência e seguida pelo da Eucaristia. Enquanto sacramento da Páscoa de Cristo, a Eucaristia deveria ser sempre o último sacramento da peregrinação terrestre, o «viático» da «passagem» para a vida eterna.

Link para os Sacramentos de Cura, in Catecismo da Igreja Católica