Notícias
Peditório para a Conferência Vicentina – 20-21 de abril 2024
O habitual peditório para a Conferência de S. Vicente de Paulo, no final das Missas, vai realizar-se no fim-de-semana de 20-21 de abril de 2024. [ler +]
Mercadinho Solidário vai estar aberto este domingo
O Mercadinho Solidário de São Francisco Xavier vai estar aberto, excecionalmente, neste domingo, 14 de abril, das 11h00 até as 13h00 e das 17h00 às 19h30. [ler +]
Terço dos Homens – 13 de abril 2024
No próximo sábado, dia 13 de abril, venha rezar o Terço dos Homens. [ler +]
Peditório para a Conferência Vicentina – 16-17 de março 2024
O habitual peditório para a Conferência de S. Vicente de Paulo, no final das Missas, vai realizar-se no fim-de-semana de 16-17 de março de 2024. [ler +]
Terço dos Homens – 13 de março 2024
Na próxima quarta-feira, dia 13 de março, venha rezar o Terço dos Homens. [ler +]
Folha Informativa 28-04-2024
Domingo V da Páscoa (PDF) TEXTO
Não estamos no mundo para ser imaculados, mas encaminhados. O bem é mais importante do que o mal, a luz conta mais do que a treva, uma espiga de bom trigo vale mais do que todo o joio do campo.
Esta é a positividade do Evangelho. Que nos convida a libertarmo-nos dos falsos exames de consciência negativos, de quantificar sombras e fragilidades. A nossa consciência clara, iluminada, sincera, deve descobrir antes de tudo aquilo que de vital, belo, bom, prometedor, a mão viva de Deus continua a semear em nós, e depois cuidá-lo e guardá-lo como nosso paraíso.
Veneremos as forças de bondade, de generosidade, de ternura, de acolhimento que Deus nos entrega. Façamos que elas irrompam em toda a sua força, em todo o seu poder e beleza, e veremos o joio desaparecer, porque não mais encontrará terreno.. Ermes Ronch, In Avvenire, 2020
O permanecer recíproco entre a videira e os ramos
Papa Francisco, 13 maio 2020
Qual é a “necessidade” – digamos assim, com um pouco de audácia – qual é a “necessidade” que Jesus tem de nós? O testemunho.
Quando no Evangelho diz que somos luz, afirma: «Sede luz, para que os homens “vejam as vossas boas obras e deem glória ao vosso Pai” (Mt 5, 16)», ou seja, o testemunho é a necessidade que Jesus tem de nós. Dar testemunho do seu nome, pois a fé, o Evangelho, cresce pelo testemunho.
Este é um modo misterioso: Jesus glorificado no céu, depois de ter passado pela Paixão, precisa do nosso testemunho para fazer crescer, para anunciar, para que a Igreja cresça. E este é o mistério recíproco do “permanecer”. Ele, o Pai e o Espírito permanecem em nós, e nós permanecemos em Jesus.
Far-nos-á bem pensar e refletir sobre isto: permanecer em Jesus; e Jesus permanece em nós. Permanecer em Jesus para ter a seiva, a força, a justificação, a gratuidade, a fecundidade. E Ele permanece em nós para nos dar a força de [dar] fruto (cf. Jo 5, 15), para nos dar a força do testemunho com o qual a Igreja cresce.
E interrogo-me: qual é a relação entre Jesus que permanece em mim e eu que permaneço nele? É uma relação de intimidade, uma relação mística, uma relação sem palavras. “Mas padre, isto é para os místicos!”. Não, isto é para todos nós. Com pequenos pensamentos: “Senhor, sei que Tu estás aqui [em mim]: dá-me força e farei o que Tu me disseres!”. Este diálogo de intimidade com o Senhor. O Senhor está presente, o Senhor está presente em nós, o Pai está presente em nós, o Espírito está presente em nós; permanecem em nós. Mas devo permanecer n’Eles…
Que o Senhor nos ajude a compreender, a sentir esta mística do permanecer, sobre a qual Jesus insiste tanto, tanto, tanto! Muitas vezes nós, quando falamos da videira e dos ramos, detemo-nos na figura, na profissão do agricultor, do Pai: que aquele [o ramo] que dá fruto é cortado, isto é, podado, e aquele que não o dá é cortado e lançado fora (cf. Jo 15, 1-2). É verdade, faz isto, mas não é tudo, não. Há algo mais. Esta é a ajuda: as provações, as dificuldades da vida, até as correções que o Senhor nos faz. Mas não paremos aqui. Entre a videira e os ramos existe este permanecer íntimo. Os ramos, nós, precisamos da seiva, a videira tem necessidade dos frutos, do testemunho.
Permanecer no Senhor
Papa Francisco, abril de 2020
Tu, se permaneceres no Senhor, na Palavra do Senhor, na vida do Senhor, serás um discípulo. Se não permaneceres, serás alguém que simpatiza com a doutrina, que segue Jesus como um homem que pratica tanta caridade, tão bom, com valores certos, mas é o discipulado a verdadeira identidade do cristão.
E será o discipulado que nos dará liberdade: o discípulo é um homem livre porque permanece no Senhor. E o que significa «permanecer no Senhor»? Deixar-se guiar pelo Espírito Santo. O discípulo deixa-se guiar pelo Espírito, por isso o discípulo é sempre um homem da tradição e da novidade, é um homem livre. Livre. Nunca sujeito a ideologias, a doutrinas dentro da vida cristã, doutrinas que podem ser discutidas… permanece no Senhor, é o Espírito que inspira. Quando cantamos ao Espírito, dizemos-lhe que ele é hóspede da alma (cf. Hino Veni, Sancte Spiritus), que habita em nós. Mas isto, só se permanecermos no Senhor.
Peço ao Senhor que nos faça conhecer a sabedoria de permanecer n’Ele e a familiaridade com o Espírito: o Espírito Santo concede-nos liberdade. E esta é a unção. Quem permanece no Senhor é discípulo, e o discípulo é um ungido, um ungido pelo Espírito, que recebeu a unção do Espírito e a leva por diante. Este é o caminho que Jesus nos mostra para a liberdade e também para a vida. E o discipulado é a unção que recebem aqueles que permanecem no Senhor.
O Senhor nos faça compreender que isto não é fácil: porque os doutores não o compreenderam, não é compreendido apenas com a inteligência; compreende-se com a inteligência e com o coração, esta sabedoria da unção do Espírito Santo que nos faz discípulos.
Folha Informativa 21-04-2024
Domingo IV da Páscoa ou do Bom Pastor (PDF) TEXTO
Não são os meios verbais nem as técnicas de comunicação que dão conteúdo e força à profecia. Profetas há que salvaram e salvam muita gente sem saber falar ou escrever; falaram e escreveram palavras de vida.
A profecia é gratuidade e a sua primeira expressão é reconhecer que a vocação recebida é toda ela dom, não é alguma coisa que nós mesmos fabricámos.
É excedência, e aquele que foi chamado não é o dono da voz. A única palavra de que o profeta precisa é «aqui estou».
A perceção subjetiva (e por vezes objetiva) da própria incapacidade para realizar a tarefa a que se é chamado é o primeiro sinal de autenticidade de uma vocação.
Duvidar da própria voz é essencial para acreditar na verdade da Voz que nos chama.
Sem dor, os abraços, escutas, fraternidades, poderá fazer-se um pouco de filantropia ou lançar-se uma campanha mediática. Mas verdadeiras libertações nascem de um grito, de uma escuta, de uma dor e de um «aqui estou».
Luigino Bruni, 2015
A mansidão e ternura do Bom Pastor
Papa Francisco, maio de 2020
Quando há um bom pastor que leva em frente, há o rebanho que vai em frente.
O bom pastor ouve o rebanho, guia o rebanho, cura o rebanho.
E o rebanho sabe distinguir os pastores, não erra: o rebanho confia no bom pastor, confia em Jesus.
Só o pastor que se assemelha a Jesus dá confiança ao rebanho, porque Ele é a porta.
O estilo de Jesus deve ser o estilo do pastor, não há outro.
Ele era manso.
Um dos sinais do bom Pastor é a mansidão.
O bom pastor é manso. Um pastor que não é manso não é um bom pastor.
Ele tem algo escondido, porque a mansidão se mostra como é, sem se defender.
Pelo contrário, o pastor é terno, tem essa ternura da proximidade, conhece todas as ovelhas pelo nome e cuida de cada uma como se fosse a única, a ponto que, ao chegar a casa depois de um dia de trabalho, cansado, percebe que lhe falta uma, sai para trabalhar outra vez para a procurar e [encontrá-la] leva-a consigo, carrega-a sobre os ombros.
Este é o bom pastor, este é Jesus, que nos acompanha a todos no caminho da vida.
E esta ideia do pastor, esta ideia do rebanho e das ovelhas, é uma ideia pascal.
A Igreja, na primeira semana da Páscoa, canta aquele lindo hino para os recém-batizados:
“Estes são os novos cordeiros”.
É uma ideia de comunidade, de ternura, de bondade, de mansidão.
É a Igreja que Jesus quer, e Ele salvaguarda esta Igreja.
Este é um domingo bonito, é um domingo de paz, é um domingo de ternura, de mansidão, porque o nosso Pastor cuida de nós.
«O Senhor é meu pastor, nada me faltará».
Chamados a semear a esperança e a construir a paz
Papa Francisco, Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, 2024
O Dia Mundial de Oração pelas Vocações convida-nos, cada ano, a considerar o precioso dom da chamada que o Senhor dirige a cada um de nós, seu povo fiel em caminho, pois dá-nos a possibilidade de tomar parte no seu projeto de amor e encarnar a beleza do Evangelho nos diferentes estados de vida.
A escuta da chamada divina, longe de ser um dever imposto de fora, é antes o modo mais seguro que temos de alimentar o desejo de felicidade que trazemos no nosso íntimo: a nossa vida realiza-se e torna-se plena quando descobrimos quem somos, as qualidades que temos e o campo onde é possível pô-las a render, quando descobrimos que estrada podemos percorrer para nos tornarmos sinal e instrumento de amor, acolhimento, beleza e paz nos contextos onde vivemos.
¶
Assim, este Dia proporciona-nos sempre uma boa ocasião para recordar, com gratidão, diante do Senhor o compromisso fiel, quotidiano e muitas vezes escondido daqueles que abraçaram uma vocação que envolve toda a sua vida. Penso nas mães e nos pais que não olham primeiro para si mesmos, nem seguem a tendência dum estilo superficial, mas organizam a sua existência cuidando das relações com amor e gratuidade, abrindo-se ao dom da vida e pondo-se ao serviço dos filhos e seu crescimento.
Penso em todos aqueles que realizam, dedicadamente e em espírito de colaboração, o seu trabalho; naqueles que, em diferentes campos e de vários modos, se empenham por construir um mundo mais justo, uma economia mais solidária, uma política mais equitativa, uma sociedade mais humana, isto é, em todos os homens e mulheres de boa vontade que se dedicam ao bem comum.
Penso nas pessoas consagradas, que oferecem a sua existência ao Senhor quer no silêncio da oração quer na atividade apostólica, às vezes na linha de vanguarda e sem poupar energias, servindo com criatividade o seu carisma e colocando-o à disposição de quantos encontram.
E penso naqueles que acolheram a chamada ao sacerdócio ordenado, se dedicam ao anúncio do Evangelho, repartem a sua vida – juntamente com o Pão Eucarístico – pelos irmãos, semeiam esperança e mostram a todos a beleza do Reino de Deus.
Deixai-vos fascinar por Jesus, dirigi-Lhe as vossas perguntas importantes, através das páginas do Evangelho, deixai-vos desinquietar pela sua presença que sempre nos coloca, de forma benfazeja, em crise. Ele respeita mais do que ninguém a nossa liberdade, não Se impõe mas propõe-Se: dai-Lhe espaço e encontrareis a vossa felicidade no seu seguimento e, se vo-la pedir, na entrega total a Ele.
Não somos ilhas fechadas em si mesmas, mas partes do todo. Por isso, o Dia Mundial de Oração pelas Vocações traz gravada a marca da sinodalidade: há muitos carismas e somos chamados a escutar-nos reciprocamente e a caminhar juntos para os descobrir discernindo aquilo a que nos chama o Espírito para o bem de todos.
Além disso, no momento histórico presente, o caminho comum conduz-nos para o Ano Jubilar de 2025. Caminhamos como peregrinos de esperança rumo ao Ano Santo, para, na descoberta da própria vocação e pondo em relação os diversos dons do Espírito, podermos ser no mundo portadores e testemunhas do sonho de Jesus: formar uma só família, unida no amor de Deus e interligada pelo vínculo da caridade, da partilha e da fraternidade.
Este Dia é dedicado de modo particular à oração para implorar do Pai o dom de santas vocações para a edificação do seu Reino
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