“No rito de adoração da cruz na Sexta-feira Santa, deve omitir-se o beijo na cruz, substituindo-o pela genuflexão ou inclinação; pode-se retomar a visita pascal, omitindo-se o beijo à cruz”, refere o documento.

O texto aponta ao rito de Quarta-feira de Cinzas, que se celebra a 2 de Março, marcando o início da Quaresma, e o lava-pés na Quinta-feira Santa (14 de Abril”, pedindo “especial cuidado como o uso da máscara e a higienização”.

Em 2021, a CEP tinha mantido aa suspensão de procissões e outras manifestações populares da Semana Santa e Páscoa, entre elas o tradicional “compasso”; em 2020, por causa da pandemia, as celebrações não contaram com a participação da assembleia.

Os bispos referem nas orientações divulgadas esta segunda-feira que se observa, em Portugal, “um forte abrandamento das restrições na sociedade face à evolução favorável do estado actual de pandemia”.

“Nunca é demais apelar ao comportamento responsável de todos em relação à protecção da saúde pública”, acrescenta o documento.

As orientações mantêm a recomendação de um “distanciamento responsável entre as pessoas” que não integrem o mesmo agregado familiar e do “uso de máscaras para todos”.

Os bispos determinam que a Comunhão deve continuar a ser ministrada apenas na mão dos fiéis e anunciam o regresso da saudação da paz (facultativa), através de “um sinal sem contacto físico”, por exemplo, uma vénia ou inclinação.

Quanto às actividades pastorais nos espaços eclesiais (paróquias, centros pastorais, casas de retiro, etc.) como catequese e outras acções formativas, bem como peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras catividades similares, estas “seguem as regras previstas pelas autoridades competentes para situações educativas, sociais e culturais semelhantes”.

As novas orientações substituem as que foram emitidas entre 8 de Maio de 2020 e 11 de Janeiro de 2022.

O texto do comunicado da CEP pode ser consultado aqui.

Agência Ecclesia