Neste Domingo, 01 de Dezembro, entramos no Tempo do Advento, que se prolonga até 24 de Dezembro.
O tempo do Advento tem uma duração de quatro semanas. Este ano, começa no Domingo 01 de Dezembro, e prolonga-se até a tarde do dia 24 de Dezembro, em que começa propriamente o Tempo de Natal.
Podemos distinguir dois períodos. No primeiro deles, que se estende desde o primeiro Domingo do Advento até ao dia 15 de Dezembro, aparece com maior relevo o aspecto escatológico, orientando-nos para a espera da vinda gloriosa de Cristo.
As leituras da Missa convidam a viver a esperança na vinda do Senhor em todos os seus aspectos: a sua vinda ao fim dos tempos, a sua vinda agora, cada dia, e a Sua vinda há dois mil anos.
No segundo período, até 24 de Dezembro, inclusive, a liturgia orienta-se mais directamente para a preparação do Natal. Somos convidados a viver com mais alegria, porque estamos próximos do cumprimento do que Deus prometera.
Os Evangelhos destes dias preparam-nos directamente para o nascimento de Jesus. Com a intenção de tornar sensível esta dupla preparação de espera, a liturgia suprime durante o Advento uma série de elementos festivos. Desta forma, na Missa já não rezamos o Glória. Reduz-se a música com instrumentos, os enfeites festivos, as vestes são de cor roxa, a decoração da Igreja é mais sóbria, etc.
Todas estas coisas são uma maneira de expressar tangivelmente que, enquanto dura o nosso peregrinar, falta-nos algo para que o nosso gozo seja completo. E quem espera, é porque lhe falta algo. Quando o Senhor Se fizer presente no meio do Seu povo, terá a Igreja chegado à sua festa completa, significada pela Solenidade do Natal.
Temos quatro semanas nas quais de Domingo a Domingo vamos-nos preparando para a vinda do Senhor. A primeira das semanas do Advento está centralizada na vinda do Senhor ao final dos tempos. A liturgia convida-nos a estar vigilantes, mantendo uma especial atitude de conversão.
A segunda semana convida-nos, por meio de João Baptista, a “preparar os caminhos do Senhor”; isto é, a manter uma atitude de permanente conversão. Jesus segue chamando-nos, pois a conversão é um caminho que se percorre durante toda a vida.
A terceira semana pré-anuncia já a alegria messiânica, pois já está cada vez mais próximo o dia da vinda do Senhor.
Finalmente, a quarta semana fala-nos do advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é figura central, e a sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.
A cor dos paramentos do altar e das vestes do sacerdote é o roxo, igual à da Quaresma, que simboliza austeridade e penitência.
Agência ACI (adaptado)