Notícias

Inscrições para a Catequese 2019/2020

Estão abertas as inscrições para a Catequese no Ano 2019/2020. [ler +]

Terço dos Homens – 13 de Setembro

Na próxima sexta-feira, dia 13 de Setembro, realiza-se mais um Terço dos Homens, a partir das 21h15 na Igreja Paroquial. [ler +]

Primeiro Sábado – Setembro

No dia 07 de Setembro, primeiro sábado do mês, venha fazer companhia a Nossa Senhora e rezar o terço no Primeiro sábado de cada mês antes da missa das 18h30.

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Ofertórios do fim-de-semana – Setembro

Neste fim-de-semana,o primeiro do mês de Setembro, os ofertórios das Missas destinam-se a amortizar a dívida contraída com a construção da Nova Igreja.

Sede generosos, como sempre.

Festa de Despedida do Pe. Marcos Martins

A Igreja Paroquial encheu-se hoje, dia 03 de Setembro, à tarde para a Festa de Despedida do Pe. Marcos Martins, que deixa as Paróquias de São Francisco Xavier e de Santa Maria de Belém no próximo dia 15, [ler +]

Acompanhar o Papa Francisco na sua visita pastoral a Moçambique

O Papa Francisco vai visitar Moçambique, Madagáscar e Maurícia, de 4 a 10 de Setembro, com passagens pelas cidades de Maputo, Antananarivo e Port Louis. [ler +]

Folha Informativa 15-03-2020

Domingo III da Quaresma (PDF)     TEXTO

Duccio di Buoninsegna, Jesus e a Samaritana

A fé nasce da escuta» (Romanos 10, 17), dirá o apóstolo Paulo: da escuta de Jesus nasceu a fé da samaritana, da escuta da samaritana nasceu a fé da sua gente.

E da fé provém o conhecimento, do conhecimento o amor: este é o acontecimento cristão, admiravelmente sintetizado no encontro de duas pessoas sedentas!

Enzo Bianchi In “Monastero di Bose”

 

 

Cansado da caminhada

Papa Francisco, 26.01.2019

Para a nossa imaginação, sempre em movimento, é relativamente fácil contemplar e entrar em comunhão com a actividade do Senhor, mas nem sempre sabemos ou podemos contemplar e acompanhar as «fadigas do Senhor», como se estas não se apropriassem a Deus. Mas o Senhor cansou-Se e, nesta fadiga, encontra lugar tanto cansaço dos nossos povos e da nossa família, das nossas comunidades e de todos aqueles que estão cansados e oprimidos.

Múltiplas são as causas e motivos que nos podem provocar a fadiga da caminhada, a nós sacerdotes, consagrados e consagradas, membros dos movimentos laicais: desde as longas horas de trabalho que deixam pouco tempo para comer, descansar e estar com a família, até às «tóxicas» condições laborais e afectivas que levam ao esgotamento e desgastam o coração; desde a simples dedicação diária até ao peso rotineiro de quem já não sente gosto ou não encontra reconhecimento e apoio para enfrentar as exigências de cada dia; desde as situações complicadas já habituais e previsíveis até aos momentos urgentes e angustiantes de pressão… Uma gama completa de pesos a suportar.

Seria impossível tentar abraçar todas as situações que quebrantam a vida dos consagrados, mas, em todas elas, sentimos a necessidade urgente de encontrar um poço onde se possa aplacar e saciar a sede e o cansaço do caminho. Todas elas reclamam, como um grito silencioso, um poço donde começar de novo.

Desde há algum tempo para cá, às vezes parece ter-se instalado nas nossas comunidades uma espécie subtil de cansaço, que nada tem a ver com o cansaço do Senhor. Trata-se de uma tentação que poderíamos chamar o cansaço da esperança. Ou seja, o cansaço que surge quando o sol, no pino – como sugere o Evangelho –, dardeja a pique os seus raios, tornando as horas insuportáveis, e fá-lo com tal intensidade que não deixa avançar nem olhar para diante. Como se tudo ficasse confuso.

Não me refiro ao «particular aperto do coração» (São João Paulo II) de quem ao fim do dia, apesar de quebrantado pelo trabalho, consegue mostrar um sorriso sereno e agradecido; mas a um outro cansaço que nasce ao olhar o futuro quando a realidade me cai em cima pondo em questão as forças, os recursos e a viabilidade da missão neste mundo, que não cessa de mudar e interpelar.
É um cansaço paralisador. Nasce de olhar para frente e não saber como reagir face à intensidade e incerteza das mudanças que estamos atravessando como sociedade. Tais mudanças parecem não só pôr em questão as nossas modalidades de expressão e compromisso, os nossos hábitos e atitudes ao enfrentar a realidade, mas frequentemente colocam também em dúvida a própria viabilidade da vida religiosa no mundo actual. E a própria velocidade destas mudanças pode levar a imobilizar opções e opiniões e, aquilo que outrora poderia ser significativo e importante, hoje parece que já não tem lugar.

O cansaço da esperança nasce da constatação de uma Igreja ferida pelo seu pecado e que, muitas vezes, não soube escutar tantos gritos nos quais se escondia o grito do Mestre: «Meu Deus, porque Me abandonaste?».

Deste modo, podemos habituar-nos a viver com uma esperança cansada perante o futuro incerto e desconhecido, e isto faz com que se instale um pragmatismo cinzento no coração das nossas comunidades. Aparentemente tudo parece continuar dentro da normalidade, mas na realidade a fé deteriora-se e degenera.

Decepcionados com uma realidade que não compreendemos ou na qual pensamos já não haver lugar para a nossa proposta, podemos conferir «cidadania» a uma das piores heresias possíveis no nosso tempo: pensar que o Senhor e as nossas comunidades não têm nada para dizer nem dar a este mundo novo em gestação.

Então aquilo que um dia nasceu para ser sal e luz do mundo, acaba por oferecer a sua versão pior.

Humildade. Os adoradores que o Pai deseja

Luís Rocha e Melo, SJ, In Se tu soubesses o dom de Deus

Botticelli, Anunciação

Quem ora entende, sem grandes explicações, que a oração pertence à vida, nem pode nunca desligar-se dela.

Pelo contrário, quem ora dá rumo à vida; a vida é oração e a oração brota da vida, já que o essencial, na relação com Deus, é uma vida entregue.

O «aqui estou» dos profetas, ou o «eis-me aqui» de Maria, são a expressão verbal e orante de uma entrega sem condições. Quando o Senhor chama alguém à relação com Ele, no amor e na fidelidade, não chama a entregas parciais ou temporais. Chama à totalidade, como é próprio de amor total. Atitudes medianas ou ambíguas não são dignas do nosso Deus, nem da vocação a que somos chamados: predestinados para ser imagem idêntica à de seu Filho, somos chamados a coisas grandes, nada menos que a participar plenamente da santidade de Deus.

Não é monopólio dos conventos; é a vida dos baptizados, em cujo coração depositou o Senhor a vida trinitária, como semente destinada a crescer. «Sereis santos porque Eu sou o Senhor»

Ponto claro no caminho espiritual, do passado e do presente, é que para a santidade – a plenitude do amor de Deus em nós – se caminha na humildade, que tentámos descrever como sendo a outra face do amor, o esquecimento de si.

O Espírito sopra onde quer e os caminhos são variados; mudam culturas e linguagens, exprimem-se de muitas maneiras os homens e as mulheres de todos os tempos, mas vão bater no mesmo ponto; para viver o tudo há que passar pelo nada. O nada da adoração de si próprio, que torna possível a adoração em espírito e em verdade dos adoradores que o Pai deseja. «Nada, nada, nada», insistem os homens de Deus, sem sombras de niilismo ou pessimismo, porque o outro lado do nada é o Tudo.

Com base na cultura do seu tempo, mestres do passado cultivaram o desprezo de si, como expressão de humildade. São maneiras de falar próprias das antropologias dos tempos, incómodas em mundo que exalta, de todas as maneiras, os valores e a dignidade do homem.

A humildade aparece hoje como obra de arte antiga que precisa de restauro, pois a atitude espiritual a que os autores de todos os tempos dão tanta importância – e que se continua a chamar humildade – está no âmago do espírito de Jesus, proclamado nas bem-aventuranças. Não é arcaísmo que se possa deitar fora, nem questão facultativa, acessória ou periférica.

Quem caminha para o «nada», de que nos falam os místicos, aproxima-se de Deus. O espírito de Jesus – a humildade que tentamos descrever – só tem sentido em perspectiva religiosa, pois o nada é espaço do Tudo. Despojar-se ou esvaziar-se é deixar outras esperanças (pontos de apoio ou fundamentos de felicidade), para encontrar a Esperança e colocar em Deus a confiança única e total.

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Folha Informativa 08-03-2020

Domingo II da Quaresma (PDF)     TEXTO

Giovanni Bellini, Transfiguração

A Quaresma surpreende-nos: sujeitamo-la como um tempo penitencial, mortificante, e em vez disso finta-nos com este Evangelho vivificante.

Do deserto de pedras (primeiro domingo) ao monte da luz (segundo domingo);
do pó e cinzas aos rostos vestidos de sol.

Isto para nos dizer: coragem, o deserto não vencerá, conseguiremos, encontraremos a ponta à meada.

Ermes Ronchi, in Avvenire

 

 

Oração e Transfiguração

Enzo Bianchi, Prior do Mosteiro de Bose

Giovanni Bellini, Transfiguração

No itinerário quaresmal, a transfiguração de Jesus indica o fim a que tende este caminho: a ressurreição, de que a transfiguração é antecipação e profecia.

Alguns dias depois de ter anunciado aos seus discípulos a necessidade da sua morte e ressurreição e de lhes ter exposto com clareza as condições para O seguir nesse caminho, Jesus “levando consigo Pedro, João e Tiago” – os discípulos que lhe eram mais íntimos – “subiu ao monte para orar”. Lucas é o evangelista que mais insiste na oração de Jesus: ele reza no momento do baptismo recebido de João, reza antes de escolher os Doze, reza na iminência da sua paixão…

Também a transfiguração de Jesus ocorre no contexto da sua oração, no mistério do seu encontro pessoalíssimo com o Pai: “Enquanto orava, o aspecto do seu rosto modificou-se”. A oração é para Jesus espaço de acolhimento em Si da Presença de Deus. Presença que é santidade, isto é, alteridade capaz de transfigurar aquele que aceita acolhê-la radicalmente na sua vida. A alteração no rosto de Jesus manifesta que agora Ele narra o rosto invisível de Deus. A oração, além disso, é comunicação de Deus a Jesus mediante a sua “conversação” com Moisés e Elias, que personificam a Lei e os Profetas, ou seja, a Escritura do Antigo Testamento.

Sim, a oração de Jesus é essencialmente escuta da palavra de Deus contida na Escritura, uma escuta que se torna encontro com quem é vivente em Deus, uma verdadeira experiência da comunhão dos santos. É nesta oração que Jesus encontra a confirmação do seu caminho, orientado agora para a paixão, morte e ressurreição, em continuidade com a história da salvação conduzida por Deus com o seu povo. É por isso que Moisés e Elias “falavam da sua morte, que ia acontecer em Jerusalém”.
Não por acaso, pouco depois especifica-se que Jesus voltará resolutamente o seu rosto e os seus passos para a cidade santa, decidido a viver o que na oração compreendeu ser a sua missão.

“Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele.” Mas esta experiência extraordinária, que custa o preço da luta para permanecer vigilante, dura um momento: a transfiguração de Jesus é antecipação da comunhão que espera todos os homens no Reino, é a primícia do mundo completamente sujeito ao sinal da beleza de Deus; mas precisamente é só uma primícia…
É por isso que enquanto Pedro, sem saber verdadeiramente aquilo que diz, pede a Jesus para prolongar essa experiência através da construção de três tendas, a Nuvem da Presença de Deus envolve-os, e dela vem uma voz que proclama: “Este é o meu Filho predilecto. Escutai-O”.
O grande mandamento “Escuta Israel”, agora ressoa como “Escutai-O, o Filho”, a Palavra feita carne em Jesus, o homem no qual a Escritura encontra o seu cumprimento. Eis o essencial da nossa fé!

O evangelho deste Domingo coloca-nos portanto em guarda: Jesus não pode ser a projecção dos nossos desejos mas é o Jesus Cristo segundo as Escrituras, e para o conhecer é preciso escutar, meditar e rezar a Palavra contida em toda a Escritura.
Tudo isto tendo consciência de que a oração não nos dispensa do esforço quotidiano da obediência a Deus através de Jesus Cristo, ou seja, do cumprimento da nossa vocação pessoal; pelo contrário, a oração ajuda-nos a preencher essa vocação de sentido porque transfigura os acontecimentos e as relações de todos os dias.
Foi assim com Jesus, pode ser assim também para nós.

Restaurados pela força do Divino Espírito

Papa Francisco, 2017

Duccio di Buoninsegna, Transfiguração

A subida dos discípulos ao monte Tabor leva-nos a reflectir acerca da importância de nos desapegarmos das coisas mundanas, a fim de fazer um caminho rumo ao alto e contemplar Jesus. Trata-se de nos pormos à escuta atenta e orante de Cristo, o Filho amado do Pai, procurando momentos de oração que permitem o acolhimento dócil e jubiloso da Palavra de Deus.

Redescobrir o silêncio regenerante da meditação do Evangelho
Nesta ascensão espiritual, neste afastamento das coisas mundanas, somos chamados a redescobrir o silêncio pacificador e regenerante da meditação do Evangelho, da leitura da Bíblia, que leva rumo a uma meta rica de beleza, de esplendor e de alegria. E quando nos pomos assim, com a Bíblia na mão, em silêncio, começamos a sentir esta beleza interior, esta alegria que a palavra de Deus gera em nós”.

Restaurados pela força do Espírito divino
No final da admirável experiência da Transfiguração, os discípulos desceram do monte com os olhos e o coração transfigurados pelo encontro com o Senhor. É o percurso que podemos realizar também nós.
A redescoberta cada vez mais viva de Jesus não constitui um fim em si, mas induz-nos a ‘descer do monte’, restaurados pela força do Espírito divino, para decidir novos passos de conversão e para testemunhar constantemente a caridade, como lei de vida diária.

Nesta Quaresma, subamos também nós a montanha com Jesus!
De que modo? Com a oração.
A oração silenciosa, a oração do coração, a oração sempre em busca do Senhor.
Permaneçamos alguns momentos em recolhimento, todos os dias um pouquinho, fixemos o olhar interior no seu rosto e deixemos que a sua luz nos adentre e irradie na nossa vida.

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Xavieirinhos 16-06-2019

Santíssima Trindade (PDF)    TEXTO

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo

Creio em Deus Pai,
Criador deste mundo grande e belo,
Dos continentes e dos imensos mares,
Dos astros que iluminam o dia e a noite
e criador também dos seres invisíveis,
como são os anjos, seus mensageiros.
Glória a Deus Pai, que é Luz da Luz.

Creio em Jesus Cristo,
que por nós homens e por nosso amor
encarnou no seio da Virgem Maria
e se fez homem entre os homens.
Passou fazendo o bem, foi perseguido,
morto, mas ressuscitou e vive.
Glória a Jesus Cristo, Luz do mundo.

Creio no Espírito Santo,
Senhor que nos dá uma vida nova.
Enriquece-nos com os seus dons
e faz que produzamos frutos de amor,
e sejamos construtores do Reino
neste nosso mundo a transformar.
Glória ao Espírito Santo, Fogo e Luz.

 

 

 

 

Xavieirinhos 09-06-2019

Pentecostes (PDF)    TEXTO

Espírito Santo, habitando em nós , sois o nosso alento.

No calor sois brisa suave.
No choro sois conforto.
Na aridez sois água.
Na tristeza sois consolo.
Na fraqueza sois força.
Na escuridão sois luz.
Na frieza sois fogo.
Na dúvida sois verdade.
Na aflição sois consolador.
No caminho sois guia.
Na morte sois amparo.
No céu sois alegria.

Espírito Santo, habitando em nós , sois o nosso alento.

 

 

 

 

 

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