Notícias

Presépio de 2019

Na missa vespertina de dia 30 de Novembro, o Pe. António Borges, Vigário Paroquial, apresentou à comunidade o presépio da nossa Paróquia. [ler +]

Quermesse de Natal já abriu

O nosso Prior, Cónego José Manuel Ferreira, inaugurou no sábado, 30 de Novembro, a Quermesse de Natal, que vai funcionar até 15 de Dezembro. [ler +]

Tempo do Advento

Neste Domingo, 01 de Dezembro, entramos no Tempo do Advento, que se prolonga até 24 de Dezembro. [ler +]

Festa da Entrega da Sagrada Família

As crianças dos 1º e 2º Catecismos, bem como as suas famílias, participaram hoje na Festa da Entrega da Sagrada Família, realizada na Missa deste Domingo, às 12h15.

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Ordenações Diaconais a 01 de Dezembro

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, preside no dia 01 de Dezembro, I Domingo do Advento, à ordenação de cinco diáconos, em cerimónia a realizar no Mosteiro dos Jerónimos, às 15h30. [ler +]

Horário final da Catequese 2019/2020

O Horário final para a Catequese no ano 2019/2020 já está disponível. As actividades da Catequese iniciaram-se a 01 de Outubro, mas as inscrições continuam abertas.
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Folha Informativa 07-06-2020

Santíssima Trindade (PDF)     TEXTO

De acordo com as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa, enquanto durar a situação de pandemia fica suspensa a edição da Folha Informativa em papel.

 

Santíssima Trindade, Masaccio

A Solenidade de hoje não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas um convite a contemplar o Deus que é amor, família, comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

No Evangelho, João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva.

Dehonianos, 2020

 

 

 

Trindade: Deus é comunhão, vínculo, abraço

Ermes Ronchi , In “Avvenire”

Os nomes de Deus sobre o monte são um mais belo do que o outro: o misericordioso e piedoso, o lento para a ira, o rico de graça e de fidelidade. Moisés subiu com esforço, duas tábuas na mão, e Deus desconcerta-o e a todos os moralistas, escrevendo naquela rígida pedra palavras de ternura e de bondade.

Que chegam até Nicodemos, naquela noite de renascimento. Deus amou tanto o mundo, que lhe deu o seu Filho. Estamos no versículo central do Evangelho de João, num espanto que renasce sempre perante palavras boas como o mel, tonificantes como uma caminhada junto ao mar, entre salpicos de mar e ar bom respirado a plenos pulmões: Deus amou tanto o mundo… e a noite de Nicodemos, e as nossas, iluminam-se.

Jesus está a dizer ao fariseu medroso: o nome de Deus não é amor, é “muito amor”, Ele é “o muito-amante”. Deus, pela eternidade, considera o mundo, cada carne, mais importante que Ele próprio. Para me adquirir, perdeu-Se a Si mesmo. Loucura da cruz. Insanidade de Sexta-feira Santa. Mas por nós renasce: cada ser nasce e renasce do coração de quem o ama.

Experimentemos saborear a beleza destes verbos no passado: Deus amou, o Filho foi dado. Dizem não uma esperança (Deus amar-te-á se tu…), mas um facto seguro e adquirido: Deus já está aqui, impregnou de Si o mundo, e o mundo d’Ele está embebido.
Deixemos que os pensamentos absorvam esta verdade belíssima: Deus já veio, está no mundo, aqui, agora, com muito amor. E repitamo-nos estas palavras a cada despertar, a cada dificuldade, de cada vez que perdemos a confiança e se faz noite.

O Filho não foi enviado para julgar. «Eu não julgo!» . Que palavra explosiva, a repetir setenta vezes sete à nossa fé amedrontada! Eu não julgo, nem para sentenças de condenação nem para veredictos de absolvição.
Posso pesar os montes com a balança e o mar com a palma das mãos, mas o ser humano não o peso nem o meço. Salvar quer dizer alimentar de plenitude e, depois, conservar.

Deus conserva: este mundo e eu, cada pensamento bom, cada generosa fadiga, cada dolorosa paciência; nem um cabelo da vossa cabeça se perderá (Lucas 21,38), nem sequer um fio de erva, nem sequer um fio de beleza desaparecerá no nada.

O mundo é salvo porque amado. Os cristãos não são aqueles que amam Deus, são aqueles que acreditam que Deus os ama, que pronunciou o seu «sim» ao mundo, antes que o mundo diga «sim» a Ele.

Festa da Santíssima Trindade: anúncio que Deus não é em Si mesmo solidão, mas comunhão, vínculo, abraço. Que nos alcançou, e liberta, e faz erguer em voo uma pulsão de amor.

 

O relacionamento com Deus é gratuito, é uma relação de amizade

Papa Francisco, Maio 2020

Espírito Santo, Gustavo Doré

Na Igreja, no início, houve tempos de paz, como o diz tantas vezes: a Igreja crescia em paz e o Espírito do Senhor difundia-se; tempos de paz! Houve também tempos de perseguição, começando com a perseguição de Estêvão; depois Paulo, perseguidor, convertido e em seguida também perseguido… Tempos de paz, tempos de perseguição, e houve também tempos de perturbação.

A ressurreição de Cristo não dissolveu a lei antiga, levando-a a uma plenitude ainda maior?”
Dos doutores da Lei, Jesus dizia: «Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, pois percorreis mares e terras para fazer um só prosélito; e, quando o conseguis, fazeis dele um filho do inferno duas vezes pior do que vós mesmos». Jesus diz mais ou menos isto no capítulo 23 de Mateus.

Essas pessoas, que eram “ideológicas” mais do que “dogmáticas”, “ideológicas”, reduziam a Lei, o dogma, a uma ideologia: “Deve-se fazer isto, isso e aquilo”… Uma religião de prescrições, e com isto tiravam a liberdade do Espírito. E as pessoas que os seguiam eram rígidas, pessoas que não se sentiam à-vontade, que não conheciam a alegria do Evangelho.
A perfeição do caminho para seguir Jesus era a rigidez: “Há que fazer isto, isso, aquilo…”. Essas pessoas, esses doutores “manipulavam” as consciências dos fiéis, e ou tornavam-se rígidos… ou iam embora.

Por esta razão, repito muitas vezes, a rigidez não é do Espírito bom, porque questiona a gratuidade da redenção, a gratuidade da ressurreição de Cristo.
E isto é algo antigo: isto repete-se durante a história da Igreja. Pensemos nos pelagianos, nestes… nesses rígidos famosos. E também no nosso tempo vimos algumas organizações apostólicas que pareciam realmente bem constituídas, que funcionavam bem… mas todas rígidas, todas iguais umas às outras, e depois ficamos a saber da corrupção que havia dentro, até nos fundadores.

Onde há rigidez, não há Espírito de Deus, porque o Espírito de Deus é liberdade. E essas pessoas queriam dar passos, tirando a liberdade do Espírito de Deus e a gratuidade da redenção: “Para seres justificado, deves fazer isto, isso e aquilo…”. A justificação é gratuita. A morte e a ressurreição de Cristo são gratuitas. Não se pagam, não se compram: são um dom!

O caminho [o modo de proceder] é bom: os apóstolos reúnem-se em concílio e no final escrevem uma carta que começa assim: «Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais incumbência alguma», e conferem estas obrigações mais morais, de bom senso: não confundir o cristianismo com o paganismo, com a abstenção da carne oferecida aos ídolos, etc. E no final, os cristãos que estavam perturbados, reunidos em assembleia, receberam a carta e «quando a leram, alegraram-se pela exortação que ela infundia». Da perturbação à alegria.

O espírito de rigidez leva-nos sempre à perturbação: “Mas será que fiz bem isto? Não o fiz bem?”. O escrúpulo. O espírito de liberdade evangélica leva-vos à alegria, porque foi precisamente isto que Jesus fez com a sua ressurreição: Ele trouxe alegria! O relacionamento com Deus, a relação com Jesus não é assim, de “fazer coisas”: “Eu faço isto e tu dás-me aquilo”. Uma relação, digo eu – perdoai-me Senhor – comercial: não! É gratuito, tal como é gratuita a relação de Jesus com os discípulos.

Peçamos ao Senhor que nos ajude a discernir entre os frutos da gratuidade evangélica e os frutos da rigidez não evangélica, e que nos liberte de toda a perturbação daqueles que colocam a fé, a vida de fé sob as prescrições da casuística, as prescrições que não têm sentido. Refiro-me às prescrições que não têm sentido, não aos Mandamentos.
Que nos liberte deste espírito de rigidez, o qual nos tira a liberdade.

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Folha Informativa 31-05-2020

Domingo de Pentecostes (PDF)     TEXTO

De acordo com as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa, enquanto durar a situação de pandemia fica suspensa a edição da Folha Informativa em papel.

 

Nossa Senhora e os Apóstolos no Cenáculo, autor desconhecido

Sem o Espírito Santo nós somos só o pó,
nós somos só a terra, nós somos só o barro,
nós somos só isto que se vê daqui,
e isto que morre aqui, todos os dias, a todas as horas.

É o Espírito que nos torna maiores, é o Espírito que nos projecta.

O Espírito Santo é a alavanca da Igreja
e é a alavanca da história.

O Espírito Santo é o mestre, é o mapa, é o oceano,
é a viagem.

Cardeal D. Tolentino de Mendonça, 2015

 

Sopro de Deus para a vida do mundo

Ermes Ronchi , In “Avvenire”

Pentecostes, Gustavo Doré

Quando estavam fechadas as portas do lugar onde os apóstolos se encontravam, por medo dos judeus, eis que acontece algo que vira do avesso a sua vida, que inverte aquele grupinho bloqueado atrás de portas cerradas.

Alguma coisa transformou homens titubeantes pela angústia em pessoas dançantes de alegria, inebriadas de coragem: é o Espírito, chamada que reacende as vidas, vento que alastra, terramoto que faz cair as construções frágeis, desacertadas, e deixa de pé só aquilo que é verdadeiramente sólido.
Aconteceu o Pentecostes e desbloqueou-se a vida.

Na tarde da Páscoa, quando estavam fechadas as portas, veio Jesus, pôs-Se no meio dos seus e disse: paz! O abandonado regressa àqueles que O tinham abandonado.

Não acusa ninguém, desencadeia processos de vida; gere a fragilidade dos seus com um método humaníssimo e criativo: assegura-lhes que o seu amor por eles está intacto (mostra-lhes as mãos chagadas e o lado aberto, feridas de amor); sublinha a sua confiança obstinada, ilógica e total neles (como o Pai Me enviou, Eu vos envio). Vós como Eu. Vós e não outros. Ainda que Me tenham deixado só, Eu continuo a acreditar em vós, e não desisto de vós.

E por fim oferece ainda mais: sopra sobre eles e diz: recebei o Espírito Santo. O Espírito é a respiração de Deus.
Naquela sala fechada, naquela situação asfixiante, entre a respiração ampla e profunda de Deus, o oxigénio do Céu.

E como no princípio o Criador soprou o seu hálito de vida sobre Adão, assim Jesus sopra agora vida, transmite aos seus aquilo que O faz viver, esse princípio vital e luminoso, essa intensidade que fazia diferente, que fazia único a sua maneira de amar e escancarava horizontes.

 

Espírito Santo inspira diálogo com Deus e a humanidade

Papa Francisco, 2014

Pentecostes, Tommaso Andrea Lorenzone

O Espírito Santo ensina-nos: é o Mestre interior.
Guia-nos pelo caminho certo, através das situações da vida. Ele ensina-nos a estrada, a via. Nos primeiros tempos da Igreja, o cristianismo era chamado «o caminho», e o próprio Jesus é o Caminho.
O Espírito Santo ensina-nos a segui-Lo, a caminhar seguindo os seus passos. Mais do que um mestre de doutrina, o Espírito Santo é um mestre de vida. E da vida faz parte, certamente, também o saber, o conhecer, mas dentro de horizonte mais amplo e harmonioso da existência cristã.

O Espírito Santo recorda-nos, recorda-nos tudo o que Jesus disse. É a memória viva da Igreja. E ao mesmo tempo que nos recorda, faz-nos compreender as palavras do Senhor.
Este recordar no Espírito e graças ao Espírito não se reduz a um facto mnemónico, mas é um aspecto essencial da presença de Cristo em nós e na sua Igreja. O Espírito de verdade e de caridade recorda-nos tudo aquilo que Cristo disse, faz-nos entrar cada vez mais plenamente no sentido das suas palavras.
Todos nós temos esta experiência: num determinado momento, em qualquer situação, surge uma ideia e depois outra liga-se a um trecho da Escritura… É o Espírito que nos faz fazer esta estrada: a estrada da memória viva da Igreja.
E isto pede de nós uma resposta: quanto mais a nossa resposta é generosa, mais as palavras de Jesus se tornam vida em nós, tornam-se atitudes, escolhas, gestos, testemunho. O Espírito recorda-nos, substancialmente, o mandamento do amor, e chama-nos a vivê-lo.

Um cristão sem memória não é um verdadeiro cristão: é um cristão a meio caminho, é um homem ou uma mulher prisioneiro do momento, que não sabe fazer tesouro da sua história, não sabe lê-la e vivê-la como história de salvação.
Pelo contrário, com a ajuda do Espírito Santo, podemos interpretar as inspirações interiores e os acontecimento da vida à luz das palavras de Jesus. E assim cresce em nós a sabedoria da memória, a sabedoria do coração, que é um dom do Espírito Santo. Que o Espírito Santo reavive em todos nós a memória cristã.

E naquele dia, com os apóstolos estava a Senhora da memória, aquela que desde o início meditava todas aquelas coisas no seu coração. Estava Maria, nossa mãe. Que ela nos ajude nesta estrada da memória.

O Espírito Santo ensina-nos, recorda-nos e, outra característica, faz-nos falar, com Deus e com os homens. Não há cristãos mudos, mudos de alma; não, não há lugar para isto.
Faz-nos falar com Deus na oração. A oração é um dom que recebemos gratuitamente; é diálogo com Ele no Espírito Santo, que reza em nós e nos permite dirigirmo-nos a Deus chamando-o Pai, Papá, “Abbà”; e este não é só uma “maneira de dizer”, mas é a realidade, nós somos realmente filhos de Deus. «De facto, todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus» (Romanos 8, 14).

«Faz-nos falar no acto de fé. Nenhum de nós pode dizer «Jesus é o Senhor», ouvimo-lo hoje, sem o Espírito Santo. E o Espírito faz-nos falar com os homens no diálogo fraterno. Ajuda-nos a falar com os outros, reconhecendo-os como irmãos e irmãs; a falar com amizade, com ternura, com suavidade, compreendendo as angústias e as esperanças, as tristezas e as alegrias dos outros.

Mas há mais: o Espírito Santo faz-nos falar também aos homens na profecia, isto é, fazendo-nos canais humildes e dóceis da Palavra de Deus. A profecia é feita com franqueza, para mostrar abertamente as contradições e as injustiças, mas sempre com suavidade e intenção construtiva.
Penetrados pelo Espírito de amor, possamos ser sinais e instrumentos de Deus, que ama, que serve, que dá a vida.

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Xavieirinhos 22-12-2019

IV Domingo do Advento (PDF)    TEXTO

 

O meu coração alegra-se
porque Maria tem dentro do seu ventre
um Menino que é Deus.

Nos olhos dos homens
acendem-se estrelas de esperança.

A minha felicidade é grande
porque Deus vem morar connosco
para mostrar o seu grande amor.

No rosto dos homens
cantam sorrisos de alegria.

A minha gratidão é imensa
porque este menino é um dom
que Deus nos faz para nossa salvação.
Em todos os homens, meus irmãos,
acontece mais paz e amor.

Vem, Jesus, e não tardes mais.
Vem salvar-nos!

 

Xavieirinhos 15-12-2019

III Domingo do Advento (PDF)    TEXTO

 

Praticai o bem!

Com os vossos olhos,
olhai para os outros com ternura;
com os vossos pés,
ide ao encontro dos outros;
com os vossos ouvidos,
escutai o que os outros têm para dizer;
com a vossa boca,
sorri e dizei palavras de bondade;
com as vossas mãos,
cumprimentai, ajudai, reparti;
com as vossas atitudes,
a Boa Nova é anunciada a toda agente:
a Boa Nova do amor de Deus
para com toda agente.

Praticai o bem!
Ide ao encontro dos cegos, dos coxos,
dos doentes,dos surdos, dos desanimados,
dos tristes, dos pobres.

Praticai o bem!

 

 

 

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