Notícias

Festa das Bem-Aventuranças

O 7º Catecismo da nossa Paróquia teve no Domingo passado, 13 de Fevereiro, a Festa das Bem-Aventuranças. [ler +]

Peditório para a Conferência Vicentina – 19-20 de Fevereiro

No próximo fim-de-semana, de 19-20 de Fevereiro, realiza-se o habitual peditório para a Conferência de S. Vicente de Paulo, no final das Missas. [ler +]

Novo Plano actualizado das Actividades da Catequese 2021-2022

Nova actualização do Plano de Actividades da Catequese de São Francisco Xavier para 2021-2022 [ler +]

Terço dos Homens – 13 de Fevereiro 2022

No próximo Domingo, dia 13 de Fevereiro, venha rezar o Terço dos Homens. [ler +]

Dia Mundial do Doente: Papa defende acesso universal a serviços de saúde

O Papa Francisco assina mensagem para celebração anual, evocando vítimas da pandemia e empenho dos profissionais [ler +]

O desejo de caminhar juntos

Palavras do nosso Prior na reunião do Conselho Pastoral de 05.02.2022 [ler +]

Folha Informativa 08-01-2023

Epifania do Senhor (PDF) TEXTO

Epifania

Como se lê no Evangelho, «entrando em casa, [os Magos] viram o Menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-No» (Mt 2, 11).

A adoração era o acto de homenagem reservado aos soberanos, aos grandes dignitários, os Magos adoraram Aquele que sabiam ser o Rei dos judeus (cf. Mt 2, 2).

Mas, na realidade, que viram eles? Viram um menino pobre com a sua mãe. E contudo estes sábios, vindos de países distantes, souberam transcender aquela cena tão humilde e quase deprimente, reconhecendo naquele Menino a presença dum soberano. Por outras palavras, foram capazes de «ver» para além das aparências.

Prostrando-se diante do Menino nascido em Belém, exprimiram uma adoração era primariamente interior: a abertura dos escrinhos trazidos de prenda foi sinal da oferta dos seus corações.

Papa Francisco, Homilia da Missa de 06 de Janeiro de 2021

 

Obrigado, Bento XVI (1925-2022)

Octávio Carmo, Agência Ecclesia (adaptado)

O Papa emérito Bento XVI, falecido no dia 31 de Dezembro de 2022, tinha sido eleito em Abril de 2005 para suceder a João Paulo II, mas tinha renunciado ao pontificado em Fevereiro de 2013, mantendo uma vida reservada no Mosteiro ‘Mater Eclesiae’, do Vaticano.

Juntamente com o seu irmão Georg, foi ordenado padre a 29 de Junho de 1951; dois anos depois, doutorou-se em teologia com a tese ‘Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho’.

De 1962 a 1965, participou no Concílio Vaticano II como ‘perito’, após ter chegado a Roma como consultor teológico do cardeal Joseph Frings, arcebispo de Colónia.

Em 25 de marco de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o arcebispo de Munique e Frisinga; a 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal e escolheu como lema episcopal ‘Colaborador da verdade’.

O mesmo Paulo VI criou-o cardeal, no consistório de 27 de Junho de 1977.

Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guaiaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro; mo mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

O Papa polaco nomeou o cardeal Ratzinger como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981.

ELEIÇÃO
No dia 19 de Abril de 2005, o cardeal Joseph Ratzinger foi eleito como o 265.º Papa, sucedendo a João Paulo II; a 11 de Fevereiro de 2013, Dia Mundial do Doente e memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, anunciaria a renúncia ao pontificado, com efeitos a partir do dia 28 do mesmo mês, uma decisão inédita em quase 600 anos de história na Igreja Católica.

“Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino”.

Bento XVI realizou 24 viagens ao estrangeiro, incluindo uma visita a Portugal, entre 11 e 14 de Maio de 2010, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto.

No total, as visitas apostólicas tiveram como destino prioritário a Europa (16), seguindo-se a América (3), o Médio Oriente (2), a África (2) e a Oceânia (1); a estas somam-se 30 deslocações em solo italiano.

ENCÍCLICAS
O falecido papa assinou três encíclicas e presidiu a três Jornadas Mundiais da Juventude (Colónia, Sydney e Madrid), para além de ter convocado cinco Sínodos dos Bispos, um Ano Paulino, um Ano Sacerdotal e um Ano da Fé.

As encíclicas, textos mais importantes do pontificado, começaram a ser publicadas em 2006, com a ‘Deus caritas est’ (Deus é amor), um texto breve que apresenta uma “fórmula sintética da existência cristã”: Deus é amor e os cristãos acreditam nesse amor, fazendo dele a “opção fundamental” da sua vida.

‘Spe salvi’ (Salvos na esperança) é o título da segunda encíclica de Bento XVI, de 2007, dedicada ao tema da esperança cristã, num mundo dominado pela descrença e a desconfiança.

A terceira encíclica, ‘Caritas in Veritate’ (A caridade na verdade), publicada em 2009, propõe uma nova ordem internacional, para governar a globalização e superar as sucessivas crises, apontando como prioridade a “reforma quer da Organização das Nações Unidas quer da arquitectura económica e financeira internacional”.

Em 2012, Joseph Ratzinger encerrou a sua trilogia sobre ‘Jesus de Nazaré’ com um livro sobre a infância de Cristo.

PONTIFICADO

A 18 de Abril, Bento XVI tornou-se o terceiro Papa a discursar na sede da ONU, depois de Paulo VI, em 1965, e João Paulo II, em 1979 e 1995.
A promoção dos direitos humanos continua a ser a estratégia mais eficaz para eliminar a desigualdade entre os países e os grupos sociais, como também para construir um maior sentimento de segurança”, afirmou, numa intervenção longamente aplaudida, em Nova Iorque.

Entre os temas centrais do pontificado estiveram as críticas ao relativismo e ao secularismo da sociedade ocidental, a preocupação com as questões bioéticas – aborto, eutanásia, investigação em embriões – e da família, para além da crise financeira e das questões ecológicas.

Face à crise provocada pelos casos abusos sexuais cometidos por membros do clero ou em instituições católicas de vários países, Bento XVI encontrou-se com vítimas em várias viagens, demitiu bispos e reformou a legislação da Igreja, neste campo.

A 8 de Fevereiro de 2022, o Papa emérito divulgou uma carta, após acusações de má gestão de casos de abusos sexuais, enquanto arcebispo de Munique, pedindo perdão a todas as vítimas destas situações.

Neste pontificado foram canonizados 44 santos em 10 cerimónias, incluindo o português Nuno de Santa Maria, D. Nuno Álvares Pereira, a 26 de Abril de 2009; Portugal passou a contar também com duas novas beatas: Rita Amada de Jesus (beatificada a 28 de Maio de 2006, em Viseu) e a Madre Maria Clara (21 de Maio de 2011, Lisboa).

Nos 2872 dias do seu pontificado, Bento XVI escreveu 17 cartas apostólicas sob forma de motu proprio,116 constituições apostólicas e 144 cartas apostólicas, além de outras cartas e mensagens, discursos e homilias.

A 28 de Junho de 2016 fez-se história no Vaticano com o regresso do Papa emérito Bento XVI ao palácio apostólico, para uma homenagem por ocasião do seu 65.º aniversário de ordenação sacerdotal.

OBRIGADO
O Papa Francisco, que visitou regularmente o seu antecessor, afirmou num texto de homenagem ao seu predecessor que a Igreja Católica tem uma “grande dívida” para com Bento XVI.

A 29 de Junho de 2021, Francisco assinalou o 70.º aniversário de sacerdócio de Bento XVI, agradecendo pelo seu testemunho de vida e de oração pela Igreja.

“Obrigado, Bento, querido pai e irmão, obrigado pelo teu testemunho credível, obrigado pelo teu olhar continuamente dirigido para o horizonte de Deus. Obrigado”, disse, no Vaticano.

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Folha Informativa 01-01-2023

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (PDF) TEXTO

Mestra de Fé, de Esperança e de Caridade

Fra Angelico, Apresentação de Jesus no Templo

Maria cooperou com a sua caridade para que nascessem na Igreja os fiéis membros da Cabeça de que é efectivamente mãe segundo o corpo.

Como Mãe, ensina; e, também como Mãe, as suas lições não são ruidosas.

Mestra de fé! Bem-aventurada és tu, porque acreditaste! Assim a saúda Isabel, sua prima, quando Nossa Senhora sobe à montanha para a visitar.

Tinha sido maravilhoso aquele acto de fé de Santa Maria: eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.

No nascimento de seu Filho contempla as grandezas de Deus na terra; há um coro de Anjos e tanto os pastores como os poderosos da terra vêm adorar o Menino.

Mas depois a Sagrada Família tem de fugir para o Egipto, para escapar às intenções criminosas de Herodes.

Depois, o silêncio; trinta longos anos de vida simples, vulgar, como a de qualquer lar, numa pequena povoação da Galileia.

Josémaria Escrivá de Balaguer, Amigos de Deus

 

Dia Mundial da Paz 2023

Papa Francisco, Agência Ecclesia (adaptado)

Autor medieval desconhecido, O jardim de Maroa

O Papa Francisco elogia na sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz (01 de Janeiro de 2023) os esforços, por vezes heróicos, que permitiram enfrentar a pandemia, mas sublinha que “o vírus da guerra é mais difícil de derrotar”.

Convida o mundo a “mudar o coração”, no pós-pandemia, destacando que o impacto da Covid-19 tem de reforçar o “sentido comunitário” e de fraternidade, na humanidade.

“Deixarmos mudar o coração pela emergência que estivemos a viver, ou seja, permitir que, através deste momento histórico, Deus transforme os nossos critérios habituais de interpretação do mundo e da realidade”.

A mensagem para a celebração de 01 de Janeiro de 2023 tem como tema ‘Ninguém pode salvar-se sozinho. Juntos, recomecemos a partir da Covid-19 para traçar sendas de paz’, estabelecendo uma ligação entre a pandemia e a guerra na Ucrânia.
Francisco elogia a resposta do mundo da saúde e das autoridades políticas à crise provocada pela Covid-19, “empenho, nalguns casos verdadeiramente heróico, de muitas pessoas que se deram para que todos conseguissem superar do melhor modo possível o drama da emergência”.

A mensagem alude à falta de segurança laboral, solidão e um “um mal-estar geral, que se concentrou no coração de tantas pessoas e famílias”, com a pandemia, que pôs a descoberto “contradições e desigualdades” da humanidade actual.

“Hoje somos chamados a questionar-nos: o que é que aprendemos com esta situação de pandemia?”, apela o Papa.

O texto considera que a confiança posta no progresso, na tecnologia e nos efeitos da globalização gerou uma “intoxicação individualista e idólatra”.

“Não podemos ter em vista apenas a nossa própria protecção, mas é hora de nos comprometermos todos em prol da cura de nossa sociedade e do nosso planeta, criando as bases para um mundo mais justo e pacífico, seriamente empenhado na busca dum bem que seja verdadeiramente comum”, sustenta Francisco.

Referindo-se à actual situação na Ucrânia, o Papa diz que se trata de uma “derrota” para toda a humanidade.

“Esta guerra, juntamente com todos os outros conflitos espalhados pelo globo, representa uma derrota não só para as partes directamente envolvidas mas também para a humanidade inteira”, refere Francisco.

Numa reflexão dedicada ao mundo pós-pandemia, o Papa lamenta que o mundo enfrente agora “uma nova e terrível desgraça”.

“Assistimos ao aparecimento doutro flagelo – uma nova guerra – comparável em parte à Covid-19, mas pilotado por opções humanas culpáveis”, indica.

Francisco destaca que a guerra na Ucrânia “ceifa vítimas inocentes e espalha a incerteza, não só para quantos são directamente afectados por ela, mas de forma generalizada e indiscriminada para todos, mesmo para aqueles que, a milhares de quilómetros de distância, sofrem os seus efeitos colaterais”.

“Basta pensar nos problemas do trigo e nos preços dos combustíveis”, acrescenta.

“Fere-nos o escândalo dos povos famintos. Precisamos de desenvolver, com políticas adequadas, o acolhimento e a integração, especialmente em favor dos migrantes e daqueles que vivem como descartados nas nossas sociedades”, indica o Papa.

O Papa defende que “só a paz que nasce do amor fraterno e desinteressado” pode ajudar a “superar as crises pessoais, sociais e mundiais”.

“É juntos, na fraternidade e solidariedade, que construímos a paz, garantimos a justiça, superamos os acontecimentos mais dolorosos”, escreve.

A mensagem conclui com votos de que todos possam aprender, no novo ano, a “caminhar juntos, valorizando tudo o que a história pode ensinar”.

“Formulo votos de todo o bem aos Chefes de Estado e de Governo, aos Responsáveis das Organizações Internacionais, aos líderes das várias religiões. Desejo a todos os homens e mulheres de boa vontade que possam, como artesãos de paz, construir dia após dia um ano feliz”, refere o Papa.

O Dia Mundial da Paz foi instituído em 1968 por São Paulo VI (1897-1978) e é celebrado no primeiro dia do novo ano com uma mensagem papal.

Vida interior e solidariedade

Irmão Alois, Taizé

Onde podemos encontrar a fonte para uma fraternidade universal, no seio da nossa família humana e com toda a criação? As várias tradições espirituais dos povos da terra amadureceram diferentes respostas.

Para os cristãos, é tempo de aprofundar a compreensão da fé. Não para nos pormos à frente ou dizer que temos a resposta para tudo, mas para nos juntarmos com mais eficácia numa procura comum com os que não querem simplesmente submeter-se ao seu destino, mas escolhem empenhar-se nas grandes questões de hoje.

«Rezar e fazer o que é justo». Esta foi, nos terríveis anos da Segunda Guerra Mundial, a intuição do pastor Dietrich Bonhoeffer. Quando esteve preso, reflectiu sobre o essencial da vida cristã. No meio da tragédia da guerra, ele ergueu-se. Na escuridão do seu tempo, viu com clareza: “A nossa existência cristã consistirá hoje apenas em duas coisas: em orar e praticar o que é justo entre as pessoas.
Qualquer pensar, falar e organizar as coisas do cristianismo tem de renascer desse orar e praticar.

Como traduzir hoje esta intuição? Cada um poderia dar a sua própria resposta. Em Taizé diríamos: aprofundando a nossa vida interior e a solidariedade ou, com outras palavras, alimentando a nossa vida de oração e alargando as nossas amizades…

Para descobrir nas nossas vidas os sinais da presença de Deus, o testemunho de Dietrich Bonhoeffer pode ajudar-nos. Ele estava muito consciente do mal absoluto que operava no seu tempo, mas um impulso interior permitiu-lhe escolher, como tantos outros até hoje, em situações de extrema violência, a esperança e a confiança em Deus, sem perder a esperança na humanidade.

Nas circunstâncias actuais, também nós podemos escolher a confiança. Somos livres para discernir, no nosso mundo, uma luz com origem noutro lugar. Mesmo quando estamos a passar por uma provação, mesmo quando Deus parece não responder ao nosso clamor, essa luz já está a nascer como a estrela da manhã nos nossos corações.

 

J. Kirk. Richards, Glória ao Deus Menino

 

Chama-se dia do Natal do Senhor
a data em que a Sabedoria de Deus
se manifestou como criança
e a Palavra de Deus, sem palavras, imitou a voz da carne.
A divindade oculta foi anunciada
aos pastores pela voz dos anjos
e indicada aos magos
pelo testemunho do firmamento.
Com esta festividade anual
celebramos, pois, o dia
em que se realizou a profecia:
A verdade brotou da terra
e a justiça desceu do céu.

S. Agostinho

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Xavieirinhos 27-11-2022

I Domingo do Advento (PDF)  TEXTO






 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Xavieirinhos 20-11-2022

XXXIV Domingo do Tempo Comum (PDF)  TEXTO





 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Últimas ECCLESIA

Últimas VATICANO