Notícias

Renúncia Quaresmal 2019

A Renúncia Quaresmal no Patriarcado de Lisboa destina-se este ano à Cáritas da Venezuela, correspondendo a um pedido daquela organização para “um sinal de proximidade e comunhão com os mais pobres do seu país, nas dramáticas circunstâncias em que vivem”, revelou o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente. (mais…)

Mensagem do Cardeal-Patriarca para a Quaresma 2019

O Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, afirma na Mensagem para a Quaresma, divulgada em Quarta-Feira de Cinzas, que o período de Quaresma, que agora se inicia, “há-de levar-nos da distracção à conversão”. (mais…)

Tempo de Quaresma

A Quarta-feira de Cinzas, que hoje se celebra, assinala o início da Quaresma, o período de 40 dias até à Páscoa da Ressurreição do Senhor, um tempo propício ao arrependimento e à conversão anterior como preparação para acolher o tempo mais forte da nossa fé. (mais…)

Quarta-feira de Cinzas e início da Quaresma

Nesta quarta-feira, dia 06 de Março, a Igreja Católica celebra a Quarta-feira de Cinzas, que marca o início da Quaresma, período de preparação para a Ressurreição de Jesus Cristo em Domingo de Páscoa. (mais…)

Mensagem de boas-vindas ao site

Bem-vindos ao site da Paróquia de São Francisco Xavier. (mais…)

Papa apela à conversão neste “tempo favorável”

Na Mensagem para a Quaresma de 2019, o Papa Francisco faz um apelo à conversão neste “tempo favorável”, através do jejum, oração e partilha, pedindo aos cristãos que se voltem para a Páscoa de Jesus. (mais…)

Folha Informativa 08-12-2019

II Domingo do Advento (PDF)     TEXTO

 

Joan de Joanes, Imaculada Conceição

 

 

É através de homens e mulheres atentos

aos projectos de Deus e de coração disponível

para o serviço dos irmãos que Deus actua no mundo,

que Ele manifesta aos homens o seu amor,

que Ele convida cada pessoa a percorrer

os caminhos da felicidade e da realização plena.

Dehonianos

 

 

 

 

 

 

Eis-me é a palavra-chave da vida!

Papa Francisco, 2018

Assinala a passagem de uma vida horizontal, centrada em nós e nas nossas necessidades, para uma vida vertical, projectada para Deus.
Eis-me significa estar disponível para o Senhor, é a cura para o egoísmo, mas é o antídoto contra uma vida insatisfeita, à qual falta sempre algo.

Eis-me é o remédio contra o envelhecimento do pecado, é a terapia para permanecer jovem dentro. Eis-me significa acreditar que Deus conta mais que o meu ego. Significa escolher apostar no Senhor, dócil às suas surpresas.

Por isso, dizer-Lhe eis-me é o maior louvor que Lhe podemos oferecer. Por que não começar assim os dias, com um “eis-me, Senhor”? Seria bom dizer todas as manhãs: “Eis-me, Senhor, que hoje se cumpra em mim a tua vontade!”.
Maria acrescenta: «Faça-se em mim segundo a tua palavra». Não diz: “Faça-se em mim segundo a minha vontade”, mas “segundo a tua”. Não põe limites a Deus. Não pensa: “Dedico-me um pouco a Ele, despacho-me e depois faço o que eu quiser”. Não, Maria não ama o Senhor quando lhe apetece, de modo descontínuo. Vive confiando completamente em Deus.
Eis o segredo da vida. Tudo pode quem confia totalmente em Deus.

Deus é Pai, o mais terno dos pais, e deseja a confiança dos filhos. No entanto, quantas vezes suspeitamos d’Ele! Pensamos que possa mandar-nos alguma provação, privar-nos da liberdade, abandonar-nos. Maria vence esta primeira tentação com o seu eis-me! E hoje olhemos para a beleza de Nossa Senhora, que nasceu e viveu sem pecado, sempre dócil e transparente a Deus.
Isto não quer dizer que para Ela a vida foi fácil, não! Permanecer com Deus não resolve magicamente os problemas.

Eis a atitude sábia: não viver dependendo dos problemas – quando um acaba, apresenta-se outro – mas confiando em Deus, fiando-se d’Ele todos os dias: Eis-me!

Como vivem os Cristãos a passagem do tempo?

Alfonso Berlanga, Celebração Litúrgica (adaptado)

 

Fra Angelico, Natividade

Chega o Advento, tempo de gozo e de espera contemplativa.

O Ano Litúrgico volta a reiniciar-se, subindo a espiral com uma nova volta.

O tempo litúrgico ficou suspenso com a Solenidade de Cristo, Rei do Universo e Rei do tempo. E, em poucas horas, a Igreja recomeça o seu modo particular de viver o tempo, adiantando-se ao novo ano civil.

O tempo do Advento tem uma dupla índole: é o tempo de preparação para as solenidades do Natal, nas quais se comemora a primeira vinda do Filho de Deus aos homens e é o tempo em que, por esta recordação, se dirigem as mentes para a espera da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.

Para potenciar a espera messiânica definitiva, a liturgia no seu Leccionário dá voz a certos personagens que a encarnaram e proclamaram: Isaías, profeta do anseio pela chegada do Messias; João Baptista, modelo do itinerário para chegar ao Emanuel; e Maria, aurora que anuncia a iminente chegada do Esperado do povo hebreu e das nações. Junto às figuras do profeta e do Baptista encontra-se Maria, a virgem prudente que aguarda a promessa de Israel.

O eco mariano destes dias ressoa como um cântico discreto: Maria é a cheia de graça, a bendita entre as mulheres, Virgem e Esposa de José, Escrava do Senhor. É a nova Eva que restabelece o desígnio de Deus com a sua obediência. É a filha de Sião, representante do antigo e do novo Israel. Virgem fecunda do “faça-se”, virgem da escuta e do acolhimento: antecipa, porque acolhe, o Vem, Senhor Jesus! Nela o povo cristão encontra uma presença materna e serena e um exemplo de atitude espiritual.

Neste sentido, a solenidade da Imaculada não representa uma ruptura, mas uma parte do mistério: Maria é o fruto eminente da vinda redentora de Cristo, protótipo da humanidade redimida e “começo da Igreja, sua bela esposa, sem mancha nem ruga”.

O Missal matiza em cada um dos quatro domingos do Advento o tom espiritual de cada semana na sua oração colecta: oscila-se entre o desejo de sair ao encontro de Cristo glorioso com as boas obras (Domingos I e II), até à espera jubilosa do seu nascimento (Domingo III), para terminar com a contemplação unitária da sua vida, orientada desde o começo para o mistério pascal (Domingo IV).
A selecção de textos bíblicos, a leitura continuada de Isaías, assim como os textos patrísticos, suscitam uma espiritualidade característica “que transporta aos diferentes momentos do dia o louvor e a ação de graças, assim como a recordação dos mistérios da salvação, as súplicas e o saborear antecipado da glória celeste, que se nos oferece no mistério eucarístico”. As sete antífonas do Magnificat nas ferias prévias ao Natal têm uma estrutura comum, formada por um título cristológico seguido da invocação “vem!” e de uma petição que ajuda a entender o sentido da Encarnação do Verbo.

Os sinais litúrgicos anunciam, ocultam e preparam
A assembleia durante este tempo omite o canto do Glória. Este silêncio não busca um fim penitencial, mas pedagógico. Calamo-nos à espera da aclamação angélica na noite de Natal. O roxo das vestes litúrgicas reforça esse mesmo significado.

Com os sinais litúrgicos próprios do tempo treinamos os nossos sentidos para o assombro perante os planos divinos. Deus Pai volta a sair ao encontro do homem através do seu Filho; as promessas cumpridas avivam o desejo de Deus entre os baptizados e chama-os com o sinal dado aos pastores: um Messias – menino entre as palhas.

As distintas presenças de Cristo na liturgia da Igreja e a espera escatológica têm o seu fundamento na irrupção de Deus na história humana (a Encarnação), nas promessas de Jesus e no seu cumprimento eucarístico. Por isso, são respeitáveis – acima de certas sensibilidades ou preferências pessoais – as manifestações artísticas ou da devoção popular que encontramos noutras culturas ou lugares: o Menino Jesus dormindo sobre uma cruz ou com os elementos da paixão, o Crucificado vivo na cruz e coroado (a maiestas Christi), ou a fé – que procede de alguns Padres – da presença de Anjos adorando junto ao tabernáculo, precisamente porque estão na presença real-sacramental do Ressuscitado.

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Folha Informativa 01-12-2019

I Domingo do Advento (PDF)     TEXTO

 

John La Farge, Os Três Reis Magos

No meio das ocupações de cada jornada,  no momento de vencer a tendência para o egoísmo, ao sentir a alegria da amizade com os outros homens,
em todos esses instantes o cristão deve reencontrar Deus.

Por Cristo e no Espírito Santo, o cristão tem acesso à intimidade de Deus Pai,
e percorre o seu caminho buscando esse reino,  que não é deste mundo,
mas que neste mundo se inicia e se prepara.

São Josemaría Escrivá de Balaguer

 

 

 

 

Maria, ícone do Advento

Giacomo Gambassi

Piero della Francesca, Senhora do Parto

 

O tempo do Advento tem como ícone a Virgem. O Papa Francisco realçou que “Maria é o caminho que o próprio Deus se preparou para vir ao mundo” e é ela que tornou possível a incarnação do Filho de Deus, a revelação do mistério, envolvido no silêncio durante séculos eternos graças ao seu sim humilde e corajoso.

A presença da solenidade da Imaculada Conceição faz parte do mistério que o Advento celebra: Maria é protótipo da humanidade redimida, o fruto mais excelso da vinda redentora de Cristo.

O Advento é o tempo da espera, celebrando a vinda de Deus nos seus dois momentos: a primeira parte convida a despertar a espera do regresso glorioso de Cristo; depois, aproximando-se o Natal, a segunda remete para o mistério da Incarnação (Jesus que Se faz carne) e apela a acolher o Verbo feito homem para a salvação de todos.

 

Acordai! O Advento está próximo!

 

Para Mateus, a vinda do Senhor é certa, embora ninguém saiba o dia nem a hora; aos crentes resta estar vigilantes, preparados e activos…

O crente ideal é aquele que está sempre vigilante, atento, preparado, para acolher o Senhor que vem. Não perde oportunidades, porque não se deixa distrair com os bens deste mundo, não vive obcecado com eles e não faz deles a sua prioridade fundamental… Mas, dia a dia, cumpre o papel que Deus lhe confiou, com empenho e com sentido de responsabilidade.

O que é que significa para nós “estar vigilantes”, “estar atentos”, “estar preparados” para acolher o Senhor?
Fundamentalmente, acolher todas as oportunidades de salvação que Deus nos oferece continuamente…

O Evangelho que nos é proposto apresenta alguns dos motivos que impedem o homem de “acolher o Senhor que vem”…

Fala da opção por “gozar a vida”, sem ter tempo nem espaço para compromissos sérios; quanta gente, ao Domingo, tem todo o tempo do mundo para dormir até ao meio-dia, mas não para celebrar a fé com a sua comunidade cristã…

Fala do viver obcecado com o trabalho, esquecendo tudo o mais; quanta gente trabalha quinze horas por dia e esquece que tem uma família e que os filhos precisam de amor…

Fala do adormecer, do instalar-se, não prestando atenção às realidades mais essenciais; quanta gente encolhe os ombros diante do sofrimento dos irmãos e diz que não tem nada com isso, pois é o governo ou o Papa que têm que resolver a situação…

E eu: o que é que na minha vida me distrai do essencial e me impede, tantas vezes, de estar atento ao Senhor que vem?
Neste tempo de preparação para a celebração do nascimento de Jesus, sou convidado a recentrar a minha vida no essencial, a redescobrir aquilo que é importante, a estar atento às oportunidades que o Senhor, dia-a-dia, me oferece, a acordar para os compromissos que assumi para com Deus e para com os irmãos, a empenhar-me na construção do “Reino”…

É essa a melhor forma – ou melhor, a única forma – de preparar a vinda do Senhor.

Dehonianos

 

Verificar o nosso desejo de Deus

Papa Francisco, 3 Dezembro 2017

 

A pessoa atenta é a que, no meio do barulho do mundo, não se deixa tomar pela distracção ou pela superficialidade, mas vive de maneira plena e consciente, com uma preocupação voltada antes de tudo para os outros. Com esta atitude percebemos as lágrimas e as necessidades do próximo e podemos dar-nos conta também das suas capacidades e qualidades humanas e espirituais.

A pessoa atenta também se preocupa com o mundo, procurando contrastar a indiferença e a crueldade presentes nele, e alegrando-se pelos tesouros de beleza que contudo existem e devem ser preservados. Trata-se de ter um olhar de compreensão para reconhecer quer as misérias e as pobrezas dos indivíduos e da sociedade, quer a riqueza escondida nas pequenas coisas de cada dia, precisamente ali onde nos colocou o Senhor.

A pessoa vigilante é a que aceita o convite a vigiar, ou seja, a não se deixar dominar pelo sono do desencorajamento, da falta de esperança, da desilusão; e ao mesmo tempo, rejeita a solicitação de tantas vaidades de que o mundo está cheio e atrás das quais, por vezes, se sacrificam tempo e serenidade pessoal e familiar.

É a experiência dolorosa do povo de Israel, narrada pelo profeta Isaías: Deus parecia ter deixado desviar para longe dos seus caminhos o seu povo (cf. 63, 17), mas estes era um efeito da infidelidade do próprio povo (cf. 64, 4b).

Também nós nos encontramos frequentemente nesta situação de infidelidade à chamada do Senhor: Ele indica-nos o caminho bom, o caminho da fé, o caminho do amor, mas nós procuramos a nossa felicidade noutro lugar.

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

Xavieirinhos 03-02-2019

Domingo IV do Tempo Comum (PDF)    TEXTO

O Espírito de Deus está sobre mim

O Evangelho de hoje é a continuação do da semana passada.

Na semana passada São Lucas tinha contado como Jesus, depois de ter andado pela Galileia, a ensinar nas sinagogas, onde todos gostavam de o ouvir, tinha voltado a Nazaré, a terra onde tinha vivido quando era criança e onde todos o conheciam.

Quando começou a ensinar na sinagoga de Nazaré, e lhes disse que era sobre Ele próprio que as Escrituras falavam, todos começaram a perguntar como era isso possível se todos O conheciam e Ele era apenas o filho de Maria e José.

Acabaram por expulsá-l’O quando Ele disse que nenhum profeta é bem recebido na sua terra.

Como Jesus, também houve muitas pessoas, ao longo do tempo, que foram perseguidas por falarem aos outros de Deus, e das coisas que Deus quer ensinar aos homens.

Mas, tal como Jesus, essas pessoas continuam sem medo, porque Deus lhes dá coragem para suportar as perseguições.

 

 

Xavieirinhos 27-01-2019

Domingo III do Tempo Comum (PDF)    TEXTO

O Espírito de Deus está sobre mim

Quando me levanto para um novo dia e dou graças ao Senhor pelo dom maravilhoso da vida,
o Espírito de Deus está sobre mim.

Quando regresso do trabalho ou da escola, com a alegria de cumprir o meu dever, mesmo com sacrifício, o Espírito de Deus está sobre mim.

Quando saúdo as pessoas que encontro e com o meu sorriso lhes transmito o meu otimismo e serenidade, o Espírito de Deus está sobre mim.

Quando rejeito as tentações do mal que, por vezes,me arrastam para uma vida de escravidão e de opressão, o Espírito de Deus está sobre mim.

Quando levo um pouco de esperança e paz aos que vivem infelizes, sejam eles doentes, sós ou rejeitados, o Espírito de Deus está sobre mim.

Quando medito no Evangelho de Jesus Cristo e vejo nele o projecto de vida de quem busca a felicidade,
o Espírito de Deus está sobre mim.

Quando vou à igreja participar nas celebrações e,juntamente com os outros, sinto vontade de rezar e de cantar, o Espírito de Deus está sobre mim.

Quando me deito ao fim do dia, pondo o meu espírito nas mãos de Deus, e adormeço em paz, o Espírito de Deus está sobre mim.