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Quermesse de Natal 2018

A Quermesse de Natal na nossa Paróquia, realizada no final do ano passado, rendeu 8.400 euros [ler +]

Festa da Palavra

A Igreja Paroquial esteve cheia neste Domingo [ler +]

DVD com Missa na TVI

As pessoas interessadas podem adquirir um DVD [ler +]

Tempo Comum

Entrámos no que se designa por Tempo Comum [ler +]

Curso de Preparação para o Crisma

No dia 24 de Janeiro, pelas 21h00, começa um Curso de Preparação para o Crisma [ler +]

Missa na Paróquia transmitida pela TVI

A Missa na TVI do próximo dia 13 de Janeiro de 2019 vai ser transmitida em directo da nossa Igreja Paroquial. [ler +]

Folha Informativa 30-06-2019

Domingo XIII do Tempo Comum (PDF)     TEXTO

Joaquin Sorolla, Concha en Javea

Vamos a Jesus, demos-Lhe o nosso tempo,  encontremo-nos com Ele todos os dias, na oração,
num diálogo de confiança e pessoal.

Enquanto nos meses de Verão procuraremos um pouco de descanso do que cansa o corpo, não nos esqueçamos de encontrar o verdadeiro alívio no Senhor.

Papa Francisco

 

Seguir-Te-ei, mas….

Ir. Antonella , In “Monastero di Bose”

Vincent van Gogh, O Semeador

Jesus toma a decisão de enfrentar até ao fim o seu caminho para Jerusalém.

Sabe para onde vai e concentra todas as suas energias para permanecer firme e não Se perder. A sua coragem apoiada pela fé e pela vontade, e alimentada pela sua paixão por Deus e pelos homens, torna-se força para não Se dobrar perante os sofrimentos que Lhe serão infligidos pelos seus adversários.

A mesma resolução é pedida ao discípulo no difícil seguimento. Ao longo da estrada Jesus encontra pessoas que querem segui-Lo, fascinadas pela promessa de um outro lugar que rompe com os formalismos e as estruturas que secam uma religião.

Mas quando alguém aceita, na liberdade e por amor, empreender essa viagem, não pode cultivar hesitações e incertezas querendo voltar atrás, prisioneiro dos hábitos de um tempo passado.

As respostas de Jesus são de uma dureza desconcertante. Com uma linguagem particularmente forte talvez queira colocar à luz a nossa fragilidade e os nossos desvios: conhece as fortalezas em que nos escondemos e as armas de que dispomos para nos defendermos da sua ternura.

Os potenciais companheiros de Jesus parecem, em certa medida, hesitantes, como que travados pela radicalidade das suas palavras. Querem seguir Jesus, mas antes pretendem resolver alguns assuntos considerados urgentes e irrenunciáveis. Nós, humanos, somos feitos assim: temos grandes impulsos («seguir-Te-ei para onde quer que fores»), mas ao primeiro obstáculo facilmente retrocedemos.

Jesus quer tornar-nos pessoas livres: livres da possessão das coisas e das pessoas, livres enquanto não aprisionadas em ninhos seguros feitos de imobilismo, porque «o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça».

Diante da proposta de Jesus de O seguir, o anónimo pede para poder sepultar primeiro o pai. A resposta de Jesus não é, decerto, um convite à desumanidade, mas reivindica de maneira clara a exigência de colocar ordem nos afectos. Não se trata de verificar a nossa boa vontade, mas de reconhecer e deixar-se guiar pela verdadeira atracção pelo Pai.

Não vale a pena continuar a voltar o olhar para o nosso passado, dobrados sobre nós mesmos: é-nos pedido sair de toda a forma de controlo sobre a vida e de olhar fixamente para Cristo, Ele que é caminho, verdade e vida.

Cada um de nós é aquilo em que se torna, não o que foi. Aprendamos a reconhecer e ousar o nosso mais profundo desejo, que tem a ver com o futuro do nosso rosto. E se tivermos coragem, ainda que com fadiga, não fugiremos ao amor e saberemos fazer nossa a Palavra: «Senhor, para quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna»

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

 

Folha Informativa 23-06-2019

Domingo XII do Tempo Comum (PDF)     TEXTO

Giotto di Bondone, Crucificação

Todos são convidados a seguir Jesus, isto é, a tomar – como Ele – a cruz do amor e da entrega, a derrubar os muros do egoísmo e do orgulho, a renunciar a si mesmo e a fazer da vida um dom.

Isto não deve acontecer em circunstâncias excepcionais, mas na vida quotidiana.

Dehonianos

 

O caminho do Amor

Papa Francisco, Set 2018

Hans Memling, Jesus

Jesus quer ouvir o que pensam as pessoas sobre Ele — e sabe bem que os discípulos são muito sensíveis à popularidade do Mestre! Jesus é considerado pelo povo um grande profeta.

Mas, na realidade, não Lhe interessam as sondagens e as bisbilhotices do povo. Ele não aceita sequer que os seus discípulos respondam às suas perguntas com fórmulas já preparadas, citando personagens famosos da Sagrada Escritura, porque uma fé que se reduz às fórmulas é uma fé míope.

O Senhor quer que os seus discípulos de ontem e de hoje estabeleçam com Ele uma relação pessoal, e assim O acolham no centro da sua vida. Por esta razão, incentiva-os a colocar-se em toda a verdade diante de si mesmos, e pergunta: «E vós, quem dizeis que Eu sou?».

Jesus, hoje, faz este pedido tão directo e confidencial a cada um de nós: “Tu, quem dizes que Eu sou? Quem sou Eu para ti?”. Cada um é chamado a responder, no próprio coração, deixando-se iluminar pela luz que o Pai nos dá a fim de conhecer o seu Filho Jesus.

E pode acontecer também que nós, assim como Pedro, afirmemos com entusiasmo: «Tu és o Cristo». Contudo, quando Jesus nos comunica claramente o que disse aos discípulos, ou seja, que a sua missão se cumpre não no amplo caminho do sucesso, mas na senda árdua do Servo sofredor, humilhado, rejeitado e crucificado, então pode acontecer também a nós como a Pedro, protestar e rebelar-nos porque isto contrasta com as nossas expectativas mundanas. Nestes momentos, também nós merecemos a repreensão saudável de Jesus.

A profissão de fé em Jesus Cristo não pode limitar-se às palavras, mas exige ser autenticada com escolhas e gestos concretos, com uma vida caracterizada pelo amor de Deus, com uma vida grande, cheia de amor pelo próximo.
Jesus diz-nos que para O seguir, para sermos seus discípulos, é preciso renegar-se a si mesmos, isto é, renegar as pretensões do próprio orgulho egoísta, e carregar a própria cruz.

Depois dá a todos uma regra fundamental.
«Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á». Muitas vezes na vida, por vários motivos, erramos o caminho, procurando a felicidade só nas coisas ou nas pessoas que tratamos como coisas. Mas a felicidade encontramo-la somente quando o amor, aquele verdadeiro, nos encontra, nos surpreende, nos muda. O amor transforma tudo! E o amor pode mudar também a nós, cada um de nós. Demonstram-no os testemunhos dos santos.

 

Em interrogações constantes

Nélio Pita, CM

Seguir Jesus

De tempos a tempos a pergunta ressuscita do estado catatónico, invade o espaço da consciência e torna-se pública: «Maria, por que é que estamos casados?», «Francisco, tu amas-me?», «a que propósito estou nesta faculdade?», «por que é que acordo tão cedo?», «por onde vou?» e por aí adiante.

Aqui e ali, em tempos e lugares inesperados, a pergunta bate à porta e expõe-se sem pedir autorização. Quando levada a sério, reacende a paixão primeira ou, pelo contrário, confronta-nos com uma dolorosa realidade que não pode ser camuflada por muito tempo: «já não faz sentido continuarmos assim», «não, não sei o que é o amor», «estou no curso errado», «trabalho inutilmente para…».

Depois das reformas do Concílio Vaticano II, houve alguma tribulação no seio das comunidades religiosas, provocada pelas novas orientações.
A febre também afectou a vida monástica, confessa o abade André Louf. Nos corredores dos antigos mosteiros, repetia-se a pergunta: «Afinal o que é um monge?». «Um monge, disse o velho sábio, é aquele que todos dos dias se interroga, o que é o monge?»
O que é um baptizado? O que é ser membro da Igreja? Que significa seguir Jesus? Em resumo, quem é Jesus para mim?

Se realmente temos amor a esta causa, estas perguntas surgem naturalmente, todos os dias, porque em cada amanhecer, podemos dizer «hoje começo de novo». Bem-aventurado aquele que se interroga constantemente porque um dia encontrará o Reino de Deus!

Todos os dias, enquanto cristãos, somos confrontados com a pergunta do Mestre da Galileia, a mesma que Ele fez a caminho de Cesareia de Filipe «Tu, que dizes de mim?». Há ainda as respectivas variações, como aquela de S. Tiago «De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras?» e, a mais antiga, de Isaías «Quem é o meu adversário?…».

A qualidade da resposta é determinada pela escala de valores subjacente às nossas opções. Se amo, se tenho devoção, direi também, ainda que tímida e secretamente, como Pedro, «Tu és para mim o Messias».
Aos olhos dos outros, tudo pode parecer igual, os dias e as actividades. Mas, para nós, há um novo vigor suscitado pela pergunta decisiva.

E estaremos dispostos a caminhar com Ele.

 

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018

 

 

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