Notícias
Primeira Comunhão
A Festa da Primeira Comunhão da nossa Catequese decorreu neste Domingo, 26 de Maio, numa celebração realizada às 10h00 na Igreja Paroquial.
Arraial 2019
O Arraial da nossa Paróquia já tem datas marcadas: 31 de Maio e 01 de Junho. Agora precisamos de colaboradores e de ofertas.
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Peditório para a Conferência Vicentina – 18-19 de Maio
Neste fim-de-semana, de 18-19 de Maio, realiza-se o habitual peditório, no final das Missas, para a Conferência Vicentina. (mais…)
Festas da Catequese
A Catequese da Paróquia de São Francisco Xavier vai ter as seguintes festas até ao início das férias, encerrando oficialmente as actividades no dia 02 de Junho: (mais…)
Terço dos Homens – 13 de Maio
Na próxima segunda-feira, dia 13 de Maio, realiza-se mais um Terço dos Homens, a partir das 21h15 na Igreja Paroquial, celebrando desta vez os 102 anos da primeira aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos de Fátima. (mais…)
Iniciação Cristã de Adultos
Inicia-se na próxima semana um catecumenato para adultos, a decorrer nas instalações da Paróquia de Santa Maria de Belém. (mais…)
Folha Informativa 02-02-2020
Domingo IV do Tempo Comum (PDF) TEXTO
Nesta Liturgia cruzam-se as duas Alianças – as promessas celebradas por Israel encontram o seu pleno cumprimento em Jesus Cristo que, nas palavras do velho Simeão, é “Luz para Se revelar às nações e glória de Israel vosso Povo”.
Acolher Jesus Cristo significa deixar-se transformar por Ele; por isso mesmo O aclamamos como a Luz verdadeira que ilumina os nossos olhos, que nos livra das cegueiras que teimosamente nos obstinam nos caminhos do pecado e da mentira, abre-nos para a Luz do Espírito que nos dá a sabedoria e o discernimento necessários para encontrar a alegria do Evangelho.
Festa da Apresentação do Senhor
Rui Jorge Martins
Até 1969, a antiga festa de 2 de Fevereiro, de origem oriental, tinha no Ocidente o título de “Purificação da Bem-aventurada Virgem Maria” e encerrava o ciclo do Natal, quarenta dias após o nascimento de Jesus. No Oriente bizantino ela concentra-se no Encontro do Salvador com aqueles que veio salvar, representados pelas pessoas de Simeão e Ana: «Luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel».
É costume os fiéis participarem na procissão comemorativa da entrada de Jesus no templo, caracterizada pela bênção das velas, levadas acesas na procissão em honra de Cristo.
A tradição deste cortejo levou a que à Apresentação do Senhor se desse também o nome de festa de Nossa Senhora da Candelária, designação que radica na palavra “candeia”, que por sua vez tem origem no latim “candere” (arder), significando vela ou círio. Na tradição de alguns países, estas velas, depois de benzidas, são levadas para casa e acendidas nos momentos de perigo, durante os temporais e os cataclismos, em sinal da entrega de si, da família e de quanto se possui à protecção divina. Há também o costume de colocar a vela benzida nesta festa entre as mãos do cristão, no leito de morte, para que ilumine os últimos passos do seu caminho rumo à eternidade.
Os fiéis são também sensíveis ao gesto realizado pela Virgem Maria, que a par da apresentação de Jesus se submete ao rito da purificação, segundo o estipulado na Lei de Moisés.
Nalgumas Igrejas locais, a valorização de elementos inerentes ao relato evangélico desta festa, como a obediência de José e de Maria à Lei judaica – que os levou a apresentarem o Menino no templo, acompanhado da oferta de duas rolas ou pombinhas, como previa o preceito -, a pobreza dos esposos e a condição virginal de mãe de Jesus sugeriram que se fizesse do dia 2 de Fevereiro a festa daqueles que se dedicaram ao serviço de Deus e do povo nas várias formas de vida consagrada. Neste sentido, no domingo da festa da Apresentação do Senhor assinala-se em Portugal o último dia da Semana do Consagrado.
Sobre a festa da Apresentação do Senhor, escreveu o bispo S. Sofrónio (séc. VI-VII): «Todos nós que celebramos o mistério do Encontro do Senhor, corramos para Ele com todo o fervor do nosso espírito. (…) Levemos em nossas mãos o brilho das velas, para significar o esplendor divino d’Aquele que Se aproxima e ilumina todas as coisas, dissipando as trevas do mal com a sua luz eterna, e para manifestar o esplendor da alma, com o qual devemos correr ao encontro de Cristo.
Assim como a Virgem Mãe de Deus levou ao colo a luz verdadeira e a comunicou àqueles que jaziam nas trevas, assim também nós, iluminados pelo seu fulgor e trazendo na mão uma luz que brilha diante de todos, devemos acorrer pressurosos ao encontro daquele que é a verdadeira luz.
Caminhemos empunhando as lâmpadas, acorramos trazendo as luzes, não só para indicar que a luz refulge já em nós, mas também para anunciar o esplendor maior que dela nos há de vir.
Nenhum fique excluído deste esplendor, nenhum persista em continuar imerso na noite, mas avancemos todos resplandecentes; iluminados por este fulgor, vamos todos juntos ao seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara e eterna; associemo-nos à sua alegria e cantemos com ele um hino de acção de graças ao Pai da luz, que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do seu esplendor.»
Docilidade e obediência
Papa Francisco, 2015
Com os olhos da mente, fixemos o ícone da Virgem Mãe, Maria, que caminha com o Menino Jesus nos braços. Introdu-Lo no templo, introdu-Lo no povo, leva-O para encontrar o seu povo.
Os braços da Mãe são como que a «escada» pela qual o Filho de Deus desce até nós, a escada da condescendência de Deus. É duplo o caminho de Jesus: desceu, fez-Se como nós, para subir ao Pai juntamente connosco, fazendo-nos como Ele.
Podemos contemplar o âmago deste movimento, imaginando a cena evangélica de Maria que entra no templo com o Menino nos braços. Nossa Senhora caminha, mas o Filho caminha antes dela. Ela leva-O, mas é Ele que a leva neste caminho de Deus que vem a nós para podermos ir até Ele.
Jesus percorreu a nossa própria estrada para nos indicar a via nova, um «caminho novo e vivo» que é Ele próprio. E, para nós consagrados, esta é a única estrada, sem alternativa, que, em concreto, devemos percorrer com alegria e perseverança.
O Evangelho alude cinco vezes à obediência de Maria e José à «Lei do Senhor». Jesus não veio para fazer a sua vontade, mas a vontade do Pai; e isso – disse Ele – era o seu «alimento». De igual modo, quem segue Jesus, abraça a via da obediência, imitando a «condescendência» do Senhor, abaixando-se e assumindo a vontade do Pai até ao aniquilamento e à humilhação de si mesmo. Para um religioso, progredir significa abaixar-se no serviço, isto é, fazer o mesmo caminho de Jesus, que «não considerou como uma usurpação ser igual a Deus».
Na narração da Apresentação de Jesus no Templo, a sabedoria é representada por dois anciãos, Simeão e Ana: pessoas dóceis ao Espírito Santo, conduzidas por Ele, animadas por Ele.
É curioso notar que neste caso, criativos, não são os jovens mas os anciãos. Os jovens, como Maria e José, seguem a lei do Senhor pela via da obediência; os anciãos, como Simeão e Ana, vêem no Menino o cumprimento da Lei e das promessas de Deus. E são capazes de fazer festa: são criativos na alegria, na sabedoria. Mas é o Senhor que transforma a obediência em sabedoria, por acção do Espírito Santo.
Através da perseverança no caminho da obediência, amadurece a sabedoria pessoal e comunitária e, assim, torna-se possível também adaptar as regras aos vários tempos: na realidade, a verdadeira «actualização» é obra da sabedoria, forjada na docilidade e na obediência.
Hoje também nós queremos, como Maria e como Simeão, tomar Jesus nos braços para que Ele Se encontre com o seu povo; mas de certeza só o conseguiremos, se nos deixarmos arrebatar pelo mistério de Cristo.
Guiamos o povo para Jesus, se, por nossa vez, nos deixarmos guiar por Ele. Isto é o que devemos ser: guias guiados.
Folha Informativa 26-01-2020
Domingo III do Tempo Comum (PDF) TEXTO
Tu Te abeiraste na praia
Não buscaste nem sábios, nem ricos
Somente queres que eu Te siga….
Senhor, Tu me olhaste nos olhos
A sorrir, pronunciaste meu nome
Lá na praia, eu larguei o meu barco
Junto a Ti, buscarei outro mar
Tu sabes bem que em meu barco
Eu não tenho nem ouro nem espadas
Somente redes e o meu trabalho…
Tu minhas mãos solicitas
Meu cansaço, que a outros descansem
Amor que almeja seguir amando..
Tu, pescador de outros lagos
Ânsia eterna de almas que esperam
Bondoso amigo, assim me chamas…
Padre Zezinho
Renunciar para florir
Ermes Ronchi, In Avvenire
A nossa vida põe-se a caminho, avança, corre atrás de um desejo forte que nasce de uma ausência ou de um vazio que pedem para ser preenchidos. O que é que faltava aos quatro pescadores do lago para os convencer a abandonar barcos e redes e a porem-se a caminho atrás daquele desconhecido chamado Jesus, sem sequer lhe perguntar para onde é que Ele os levaria?
Tinham trabalho e saúde, uma casa, uma família, a fé, tudo o necessário para viver, e todavia faltava alguma coisa. E não era uma ética melhor, não era um sistema de pensamento mais evoluído. Faltava um sonho. Jesus é o guardião dos sonhos da Humanidade: sonhou para todos céus novos e terra nova.
Os pescadores sabiam de cor o mapa das rotas do lago, da pequena cabotagem diária entre Betsaida, Cafarnaum e Magdala, atrás das deslocações dos peixes. Mas sentiam em si o apelo a mais, o chamamento de uma vida de respiração mais ampla.
Jesus oferece-lhes o mapa do mundo, melhor, de outro mundo possível; oferece uma navegação outra: aquela que conduz ao coração da Humanidade – «farei de vós pescadores de homens»; arrancar-vos-ei do mar onde acreditam que vivem mas não vivem, recolher-vos-ei para a vida, e mostrar-vos-ei que sois feitos para outra respiração, outra luz, outro horizonte. Sereis na vida doadores de mais vida.
Por três vezes Jesus dirige-se a Simão.
Começa por lhe pedir que se afaste da margem, pede um favor, Ele é o Senhor que nunca se impõe, não invade as vidas.
Depois, pede-lhe para lançar as redes. Dentro de si, Simão talvez quisesse apenas regressar à margem e descansar, mas alguma coisa faz com que diga: está bem, à tua palavra lançarei as redes.
O que impele Pedro a confiar? Não discursos, apenas olhares, mas para Jesus olhar uma pessoa e amá-la eram a mesma coisa. Simão sente-se amado.
Não temas, diz Jesus. É o futuro que se abre. Jesus vê-me para além de mim, vê primaveras nos nossos invernos e futuro que já germina. E as redes enchem-se.
Diante do prodígio, Simão sente-se aturdido: Senhor, afasta-Te de mim, porque sou um pecador. Jesus responde com uma reacção belíssima: não o nega, mas não se deixa impressionar pelos defeitos de ninguém, dentro do presente, qualquer que seja, Ele cria futuro.
Os pescadores abandonam os barcos repletos do seu pequeno tesouro de peixes, precisamente no momento em que faria mais sentido ficar, seguindo o Mestre para um outro mar. Vão atrás d’Ele e vão em direcção ao ser humano, essa dupla direcção que conduz ao coração da vida.
Quem como eles o fez, experimentou que Deus enche as redes, enche a vida, multiplica liberdade, coragem, fecundidade, não rouba nada e dá tudo. Porque para Ele, renunciar é igual a florir.
A Unidade dos cristãos
Papa Francisco, Fevereiro 2014
O que comporta para cada um de nós, fazer parte deste povo, do povo de Deus que é a Igreja? Não podemos esquecer que numerosos irmãos compartilham connosco a fé em Cristo, mas que pertencem a outras confissões ou tradições diferentes da nossa.
Muitos já se resignaram a esta divisão — e resignaram-se inclusive no seio da nossa Igreja Católica — que ao longo da história foi com frequência causa de conflitos e de sofrimentos, e até de guerras, e isto é uma vergonha! Ainda hoje os relacionamentos nem sempre estão caracterizados pelo respeito e pela cordialidade…
No entanto, interrogo-me: e nós, como nos pomos diante de tudo isto? Também nós estamos resignados, ou até somos indiferentes? Ou, ao contrário, cremos firmemente que podemos e devemos caminhar rumo à reconciliação e à plena comunhão? A plena comunhão, ou seja, poder participar todos juntos no Corpo e Sangue de Cristo.
Enquanto ferem a Igreja, as divisões entre os cristãos ferem também Cristo, e divididos nós provocamos uma ferida a Cristo: com efeito, a Igreja é o Corpo cuja Cabeça é Cristo. Sabemos bem como Jesus fazia questão que os seus discípulos permanecessem unidos no seu amor.
Esta unidade já estava ameaçada enquanto Jesus ainda se encontrava no meio dos seus: com efeito, no Evangelho recorda-se que os Apóstolos discutiam entre si sobre quem era o maior, o mais importante (cf. Lc 9, 46). No entanto, o Senhor insistiu muito sobre a unidade em nome do Pai, levando-nos a compreender que o nosso anúncio e o nosso testemunho serão tanto mais credíveis, quanto mais nós formos os primeiros a tornar-nos capazes de viver em comunhão e de nos amarmos uns aos outros.
As razões que levaram às rupturas e às separações podem ser as mais variadas: divergências sobre os princípios dogmáticos e morais e sobre diferentes conceitos teológicos e pastorais, motivos políticos e de conveniência, atritos devidos a antipatias e ambições pessoais… O que é certo é que, de uma forma ou de outra, por detrás de tais dilacerações encontram-se sempre a soberba e o egoísmo, que constituem a causa de todos os desacordos e que nos tornam intolerantes, incapazes de ouvir e de aceitar quem tem uma visão ou uma posição diferente da nossa.
Diante de tudo isto, existe algo que cada um de nós, como membros da Santa mMãe Igreja, podemos e devemos fazer? Sem dúvida, não pode faltar a oração, em comunidade e em comunhão com a prece de Jesus, a oração pela unidade dos cristãos. E além da oração, o Senhor também nos pede uma abertura renovada: pede-nos que não nos fechemos ao diálogo nem ao encontro, mas que aceitemos tudo o que de válido e positivo nos é oferecido, inclusive por quantos pensam diversamente de nós ou por aqueles que se colocam em posições diferentes das nossas.
Pede-nos que não fixemos o nosso olhar no que nos divide mas, ao contrário, no que nos une, procurando conhecer e amar melhor Jesus e compartilhar a riqueza do seu amor. E isto comporta concretamente a adesão à verdade, juntamente com a capacidade de nos perdoarmos, de nos sentirmos parte de uma mesma família cristã, de nos considerarmos uns dádivas para os outros e, juntos, fazermos tantas boas acções e obras de caridade.
Xavieirinhos 31-03-2019
Domingo IV da Quaresma (PDF) TEXTO
Fico feliz quando faço a paz!
Senhor:
Tinha o coração triste.
Tinha-me zangado com o meu amigo.
Tinha mesmo dado bofetadas e dito palavras más.
Não me sentia bem comigo.
Os meus companheiros não me falavam.
Senhor, era infeliz.
A ti, Senhor, peço perdão.
Com os meus colegas fiz a paz
e prometi não voltar afazer a guerra.
Hoje, é como uma festa.
Juntos jogamos, rimo-nos,
juntos fazemos projectos,
somos amigos.
os nossos corações estão cheios de alegria.
É como uma festa,
uma festa contigo,
Senhor!
Xavieirinhos 24-03-2019
Domingo III da Quaresma (PDF) TEXTO
Ouvimos hoje, no Evangelho, a história de uma figueira que não dava fruto.
O dono da figueira quis mandar cortá-la, porque disse que uma figueira que não dá fruto não serve para nada. Mas o agricultor que cuidava da figueira, quis dar-lhe ainda mais uma oportunidade, e tratá-la muito bem para tentar que ela ainda desse fruto.
Deus também é assim para com todos nós: Deus criou-nos com qualidades, e espera que nós utilizemos essas qualidades para dar frutos: isto é, devemos utilizar essas qualidades para o bem de todos.
Deus espera que sejamos bons e ajudemos os outros, e também que trabalhemos para desenvolver as nossas qualidades e sermos mais úteis para toda a comunidade.
A nossa vida deve ser uma árvore cheia de frutos!
Mas, mesmo quando nós não usamos os dons que Deus nos deu para dar frutos, e somos preguiçosos e egoístas, Deus não desiste: Deus está sempre pronto a perdoar-nos e a dar-nos mais uma oportunidade.