XXXI Domingo do Tempo Comum (PDF) TEXTO

Deus recorda!

Giotto, Zaqueu

Não há profissão nem condição social, não existe pecado nem crime de qualquer tipo que possa eliminar da memória e do coração de Deus um só dos seus filhos.

Deus é Pai, sempre à espera vigilante e amorosa de ver renascer no coração do filho o desejo de voltar para casa.

E quando reconhece aquele desejo, embora simplesmente mencionado, e muitas vezes quase inconsciente, põe-se imediatamente ao seu lado e, com o seu perdão, faz com que o seu caminho de conversão e de volta seja mais suave.

Olhemos para Zaqueu hoje, na árvore: o seu gesto é ridículo, mas é uma atitude de salvação.

E eu digo-te: se tiveres um peso na consciência, se sentires vergonha de tantas coisas que cometeste, pára um pouco, não te assustes. Pensa que alguém te espera, porque nunca deixou de se recordar de ti; e este alguém é o teu Pai, é Deus que te espera!

A exemplo de Zaqueu, também tu sobe na árvore do desejo de ser perdoado; garanto-te que não ficarás decepcionado. Jesus é misericordioso e nunca se cansa de perdoar!
Recordai-vos bem disto, Jesus é assim.

Papa Francisco, 2013

 

O tesouro da Igreja

Darcy Vilarinho, Vida Cristã

John McCoy, Todos os Santos, mural

1. A festa de Todos os Santos é a festa da bondade espalhada pelo mundo e canonizada pelo nosso Deus que vê no segredo dos corações. É a festa da beleza interior de tantas pessoas que não desperdiçaram o tempo que lhes foi concedido. É a festa de tantos heróis desconhecidos: os pobres, os mansos e puros de coração. Mas também dos que distribuíram a misericórdia, procuraram a justiça e construíram a paz. Dos que foram perseguidos, injuriados e caluniados por causa do Evangelho. Dos que em espírito de missão espalharam pelo mundo sementes de amor e de paz.

2. Os santos são as pessoas mais felizes do mundo, porque encontraram a realização total das suas vidas. Fizeram certamente coisas belas, praticaram ações que enobreceram o mundo, mas sobretudo tornaram as suas vidas lugares de beleza. São o espelho da beleza de Deus. São o nosso maior tesouro, o património da humanidade. São aqueles que contribuíram e contribuem para a harmonia do mundo. Porque santidade quer dizer harmonia de relação com Deus e uns com os outros para criar felicidade. Santidade é encher cada instante da nossa vida com aquilo que agrada ao Senhor. Somos um povo de santos que nasce do Evangelho e o propõe como carta de princípios para o entendimento entre os povos.

3. O sonho de Deus – Nós acreditamos que cada um de nós nasce para realizar um sonho de Deus. O santo é aquele que descobriu e realizou esse sonho. Não se fechou em si mesmo, mas irradiou alegria, entusiasmo e solidariedade por toda a parte. Cumprindo com amor tudo aquilo que nos é pedido, vivendo vontade de Deus no presente e com perfeição também nós realizaremos esse sonho de Deus.

4. Os santos ao pé da porta
Reparemos sobretudo hoje na santidade das pessoas que estão ao nosso lado. Ensina-nos o Papa Francisco: “Não pensemos apenas em quantos já estão beatificados ou canonizados. O Espírito Santo derrama a santidade, por toda a parte, no santo povo fiel de Deus, porque aprouve a Deus salvar e santificar os homens… Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir. Nesta constância de continuar a caminhar dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante. Esta é muitas vezes a santidade «ao pé da porta», daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus, ou – por outras palavras da «classe média da santidade»”.

5. Flores perfumadas – Nestes dias, há uma procissão de gente a caminho dos cemitérios para recordar os entes queridos que já partiram. A Igreja chama-lhes “fiéis defuntos” , porque viveram neste mundo na fidelidade à própria vocação. São os santos da nossa família. Levando flores aos nossos parentes e amigos e com elas uma pequena oração, chave de comunhão com Deus e com eles, não esqueçamos os missionários que gastaram as suas vidas pela difusão do reino de Deus. Eles agradecem e intercedem por nós.

Projecto Compartilha

O projeto Compartilha é uma iniciativa da paróquia de São Francisco Xavier que tem como objectivo apoiar as famílias mais carenciadas da nossa paróquia através da partilha, mensal, de uma refeição caseira.

Ao longo dos últimos dez anos de vida do projecto, diversos voluntários têm-se disponibilizado para ajudar, doando géneros alimentícios, cozinhando ou entregando refeições em casa de cada família beneficiária.

Neste momento, para continuarmos a ajudar quem mais precisa, necessitamos da preciosa colaboração de todos os paroquianos, sobretudo com a doação de géneros alimentares (arroz, massa, atum, azeite, óleo, etc) ou produtos de higiene, para podermos proporcionar a todas as famílias beneficiárias, para além de uma refeição caseira, um reforço de bens de primeira necessidade.

A entrega destes bens pode ser realizada no Secretariado da igreja de São Francisco Xavier, de 3a a 6a Feira – 16H00-19H00 e ao Sábado – 10H00-13H00.

Na entrada da Igreja também há um cesto para receber os géneros nos horários das missas.

No Minimercado “Sabores do Campo”, localizado na rua Rodrigues Cabrilho nº 5, no Restelo, que colabora, desde o início, com o Projeto Compartilha.

¶Um bem hajam pelo vosso carinho, disponibilidade e colaboração!

dade apenas numa criatura; fez Pedro chorar depois da traição, e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.

Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana: Se tu conhecesses o dom de Deus!

Vós sois o rosto visível do Pai invisível, do Deus que manifesta a sua omnipotência sobretudo com o perdão e a misericórdia: fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, seu Senhor, ressuscitado e na glória.

Vós quisestes que os vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro: fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles se sintam esperados, amados e perdoados por Deus.

Papa Francisco, 2016

 

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