XXXIV Domingo do Tempo Comum (PDF)  TEXTO

Kulmbach, Christus Rex

O significado da História pode ser compreendido mantendo diante dos nossos olhos o seu ponto culminante: o fim é também a meta.

Jesus indica o critério do julgamento: será com base no amor concreto dado ou negado aos irmãos pequeninos e necessitados, porque Ele mesmo, o juiz,
está presente em cada um deles.

Seremos julgados com base no amor.

Não sobre os sentimentos: seremos julgados sobre as obras, sobre a compaixão que se torna proximidade e ajuda atenciosa.

Papa Francisco, 2020

Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação, Missão

O tema deste Sínodo é Que rumo deve tomar a Igreja no Terceiro Milénio?

Queremos ouvir a SUA VOZ, os seus sentimentos e pensamentos sobre nossa Igreja.

A vossa opinião, juntamente com a de muitas outras pessoas e grupos, será recolhida numa síntese e enviada à comissão responsável a nível nacional para preparar o documento de trabalho que finalmente será apresentado ao nosso Papa Francisco.

Inscreva-se e participe numa das sessões do Sínodo Diocesano, que se prolongam até Janeiro.
As sessões vão decorrer às quartas-feiras, das 21h00 às 22h00 na Igreja de São Francisco Xavier, em Lisboa.

Em www.paroquiasfxavier.org encontra os formulários de inscrição para participação presencial ou para resposta a um inquérito, destinado a quem não pode estar presente.
Uma Igreja sinodal, ao anunciar o Evangelho, “caminha em conjunto”.
• Como é que este “caminho em conjunto” está a acontecer hoje na nossa Diocese, paróquia, comunidade, grupo…?
• Que passos é que o Espírito nos convida a dar para crescermos no nosso “caminhar juntos”?

• Todos os baptizados são especificamente convocados a participar no Processo Sinodal:
• É preciso ter especial cuidado e criatividade para não excluir ninguém: crianças, jovens, adultos, idosos, deficientes, refugiados, migrantes, pessoas que vivem na pobreza, católicos que raramente ou nunca praticam a sua fé, etc.
• Também os não baptizados devem ser escutados:
• É importante que os baptizados escutem a voz de outras pessoas do seu contexto local, incluindo pessoas que abandonaram a prática da fé, pessoas de outras tradições de fé, pessoas sem crença religiosa, etc.
• Ninguém deve ser excluído de partilhar a sua perspectiva e experiências.

Deve estar envolvido:
• Discernimento através da escuta, para deixar que seja o Espírito Santo a guiar.
• Acessibilidade, a fim de assegurar que o maior número possível de pessoas pode participar, independentemente da localização, da língua, da educação, do estatuto sócio-económico, da capacidade/incapacidade (deficiência) e dos recursos materiais.
• Sensibilidade cultural para celebrar e abraçar a diversidade no seio das comunidades locais.
• Inclusão, fazendo todos os esforços possíveis por envolver as pessoas que se sentem excluídas ou marginalizadas.
• Parceria, com base no modelo de uma Igreja co-responsável.
• Respeito pelos direitos, dignidade e opinião de cada participante.
• Síntese precisa que capte verdadeiramente o leque de perspectivas de crítica e de apreciação de todas as respostas, incluindo opiniões que são expressas apenas por uma minoria de participantes.
• Transparência, assegurando que os processos de convite, envolvimento, inclusão e reunião de contributos sejam claros e bem comunicados.
• Justiça, assegurando que a participação no processo de escuta trata cada pessoa de forma igual, de modo que cada voz possa ser devidamente ouvida.

10 temas que abordam aspectos significativos da “sinodalidade vivida”:
1. Companheiros de viagem: Na Igreja e na sociedade, estamos no mesmo caminho, lado a lado.
2. Ouvir: A escuta é o primeiro passo, mas requer que a mente e o coração estejam abertos, sem preconceitos.
3. Tomar a palavra: Todos estão convidados a falar com coragem, integrando liberdade, verdade e caridade.
4. Celebrar: “Caminhar juntos” só é possível se nos basearmos na escuta comunitária da Palavra e na celebração da Eucaristia.
5. Co-responsáveis na missão: A sinodalidade está ao serviço da missão da Igreja, na qual todos os seus membros são chamados a participar.
6. Dialogar na Igreja e na Sociedade
7. Com as outras confissões cristãs
8. Autoridade e participação: Uma Igreja sinodal é uma Igreja participativa e co-responsável.
9. Discernir e decidir: Num estilo sinodal, decide-se por discernimento, com base num consenso que resulta da obediência comum ao Espírito.
10. Formação para a sinodalidade: A espiritualidade do caminhar juntos é chamada a tornar-se princípio educativo para a formação da pessoa humana e do cristão, das famílias e das comunidades.

A primeira sessão realiza-se a 15 de Dezembro. As sessões seguintes estão marcadas para 5, 12 e 19 de Janeiro de 2022.

Arquivo de Folhas Informativas anteriores a 25.11.2018