Domingo III do Advento (PDF) TEXTO
Confiai na fidelidade de Deus
A alegria cristã, como a esperança, tem o seu fundamento na fidelidade de Deus, na certeza que Ele mantém sempre as suas promessas.
Isaías exorta quantos perderam o caminho e estão desconfortados, a confiar na fidelidade do Senhor, porque a sua salvação não tardará a irromper na sua vida.
Quando um cristão se torna triste, significa que se afastou de Jesus. Mas então não se deve deixá-lo sozinho! Devemos rezar por ele, e fazer-lhe sentir o calor da comunidade.
A Virgem Maria nos ajude a apressar os passos para Belém, para encontrar o Menino que nasceu para nós, para a salvação e a alegria de todos os homens. A Ela o Anjo disse: «Alegra-te, ó cheia de graça: o Senhor está contigo».
Que Ela nos obtenha viver a alegria do Evangelho em família, no trabalho, na paróquia e em todos os ambientes. Uma alegria íntima, feita de admiração e ternura.
Papa Francisco, 2013
Sugestões para a vida cristã
Dehonianos, 2023
São Paulo apresenta sugestões muito úteis para a vida cristã e para a construção da comunidade.
Começa por pedir aos tessalonicenses que vivam alegres e que pautem a sua vida por uma intensa oração, sobretudo a oração de ação de graças.
O cristão é sempre uma pessoa livre e feliz, consciente da presença salvadora e libertadora de Deus ao seu lado, que contempla permanentemente esse horizonte último de vida eterna e de felicidade definitiva que Deus lhe reserva e que, por isso, agradece e louva ao seu Senhor.
Pede também que abram o coração ao Espírito e que não desprezem os seus dons. Esta referência pode significar que as experiências carismáticas começavam a criar problemas na comunidade… Provavelmente, nem toda a gente entendia e estava aberta às interpelações que o Espírito fazia através de alguns membros da comunidade… O novo, o espontâneo, o criativo, chocavam com o rotineiro, o estabelecido, o pré-fixado.
Paulo recomenda aos cristãos de Tessalónica que saibam analisar tudo com cuidado e discernimento, sem preconceitos, de coração aberto à novidade de Deus, guardando “o que é bom” e afastando-se de “toda a espécie de mal”.
Uma comunidade construída de acordo com estes princípios – que vive a sua existência histórica com alegria e serenidade, que louva o seu Senhor e que está permanentemente atenta para discernir e aceitar os dons do Espírito – é uma comunidade “santa” e irrepreensível, preparada para acolher, em qualquer momento, o Senhor que vem.
O caminho cristão deve ser percorrido, também, num diálogo nunca acabado com Deus.
O crente é alguém que “ora sem cessar” e “dá graças em todas as circunstâncias” pelos dons de Deus, pela sua presença amorosa, pela salvação que Deus não cessa de oferecer em cada passo da caminhada.