O primeiro-ministro português, António Costa, anunciou hoje (13 de Janeiro) um novo confinamento, a partir das 00h00 de sexta-feira, que permite a celebração de cerimónias religiosas, “de acordo com as normas da Direcção-Geral da Saúde “(DGS).
O “dever de recolhimento domiciliário” volta a vigorar à imagem do que existiu em Março e Abril de 2020, na primeira vaga da pandemia.
António Costa destacou, a respeito das excepções ao confinamento, que “as diferentes confissões já se organizaram” para que as celebrações “possam ocorrer de forma segura e sem perturbações”.
O diploma que renovou o estado de emergência até 30 de Janeiro, proposto pelo presidente da República ao Parlamento português, destaca que os efeitos da declaração não afectam “em caso algum” vários direitos, entre eles “a liberdade de consciência e religião”.
Em Março de 2020, a Igreja Católica determinou a suspensão das celebrações comunitárias da Missa, que se prolongou até ao final de Maio.
A 13 de Novembro, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou novas orientações face ao agravamento da pandemia, apelando a “comportamentos responsáveis” da sociedade e das comunidades católicas.
“Este comportamento responsável deve ser vivido após as celebrações litúrgicas mais festivas (Baptismos, Comunhões, Crismas e Matrimónios), evitando sempre as concentrações fora das igrejas e nas próprias casas”, podia ler-se.
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